A goleada por 4 a 0 sofrida para a Lusa não foi o único constrangimento pelo qual passaram os jogadores do Corinthians em Campo Grande (MS). Ontem, eles tiveram de voltar a São Paulo no mesmo voo dos lusitanos. E pior: Sheik, Guerrero e Ralf quase ficaram sem lugar no avião.
O trio havia ficado com as poltronas da fileira 16, que não existiam. Sheik e Guerrero se apressaram em se sentar na fileira 17, mas os lugares estavam reservados para o técnico Guto Ferreira e seu auxiliar.
Uma aeromoça acabou acionada e não foi capaz de encontrar solução, para a irritação dos jogadores do Corinthians e vários passageiros que não conseguiam chegar até seus assentos por causa do impasse.
Depois de bate-boca e muita confusão, os três foram colocados em cadeiras no fundo do avião. Detalhe curioso: eles tiveram de se sentar ao lado de vários jogadores da Portuguesa, os mesmos que haviam aplicado a maior goleada sobre o Corinthians desde 8 de maio de 2005.
Trancafiados
O tropeço diante da Lusa fez com que os corintianos passassem a noite de domingo trancados no hotel em Campo Grande — havia reserva para eles em uma boate, mas nenhum atleta apareceu.
Pressão alvinegra
A opção corintiana por se resguardar não foi à toa. O time precisou de escolta policial do estádio até o hotel, devido ao grande número de torcedores revoltados com a derrota.
Bagunça contida
Liberados para curtir a noite em Campo Grande no domingo, os jogadores da Lusa não tiveram muita sorte. É que eles foram para o mesmo bar onde a comissão técnica estava.
Solidariedade
O corintiano Tite recebeu um forte abraço do lusitano Guto Ferreira pouco antes do embarque dos times para São Paulo. Eles não se encontraram no estádio, pois Guto está suspenso e viu o jogo pela TV.
Nova função
Genro de Luxemburgo, o volante Fabiano abandonou o futebol ao final do Paulista e já tem emprego. Agora, ele atende como Fabiano Costa e é agente de atletas.
Atraso…
Vários garotos que integram as categorias de base do Santos têm reclamado de atraso no pagamento da ajuda de custo oferecida pelo clube. Para vários deles, o auxílio não passa de R$ 300 por mês.
…confirmado
Na última reunião do Conselho Deliberativo do Peixe, a diretoria admitiu que existem realmente atrasos no pagamento das ajudas de custo e atribuiu o problema ao excesso de atletas — eram 250 em julho.
Fonte: Diário de São Paulo