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| Virginia Rigobeli e Ellen Lima, atualmente no Brasil, presentearam a amiga tcheca | © Divulgação |
Recentemente, após as conquistas da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes da FIFA, no Japão, o Corinthians tem atraído o interesse de pessoas em inúmeros lugares do mundo. Mas, antes mesmo do histórico ano de 2012, a tcheca Simona Urbanova, que reside na Suíça, já era apaixonada pelo Timão. Pouco mais de um ano depois, a torcedora ganhou a sua primeira camisa e se emocionou.
Nascida na pequena aldeia de Boskovice, de 15 mil habitantes, na República Tcheca, Simona se mudou para o vilarejo de Rorschach, na Suíça, devido a uma proposta de trabalho. Lá, conheceu sua amiga brasileira Virginia Rigobeli, que tempos depois retornou ao Brasil. Após a promessa de que visitaria a amiga, Simona resolveu ir ao Brasil em março de 2012.
Já no brasil, a primeira coisa que ela aprendeu em português foi: ‘Nóis capota, mas não breca!’. A segunda foi: ‘ Vai Corinthians!’. A curiosidade da tcheca pelo clube do Parque São Jorge foi tanta que até mesmo uma partida do Timão fez parte do roteiro de viagem. ‘Tudo começou como diversão, mas quanto mais corinthianos eu conhecia, mais eu queria saber sobre o que se tratava. Fui a um jogo e desde então, sempre que estou no Brasil, vou aos jogos’, contou Simona.
A paixão de Simona pelo clube, curiosamente, se tornou a mais forte. ‘Eu não sei explicar, mas sinto que eu não escolhi o Corinthians, mas o Corinthians que me escolheu, através de pessoas que me mostraram o que significava. Antes, eu não sabia o que era futebol. Agora sofro por não conseguir assistir aos jogos do Brasil aqui na Europa. E com certeza, nenhum time Europeu vai me escolher como o Corinthians fez’, pontuou a tcheca.
Pouco mais de um ano depois, Simona foi surpreendida com um presente que a emociona até hoje: a camisa autografada do Corinthians.
Veja o recado da torcedora às amigas que enviaram a camisa:
Bom dia, meninas!
Eu espero que vocês tenham tido um excelente final de semana. Adivinhem, a Sra. Stepina chegou do Brasil. Ela veio ao escritório, andou em minha direção e, a cinco metros, gritou: ‘Eu trouxe algo para você’.
Eu abri o pacote, me deparei com uma camisa do Corinthians e por alguns minutos fiquei de boca aberta. Eu pensei: ‘Nossa, o Corinthians fez realmente bem, a cor original, o corte, com todas as assinaturas dos jogadores impressas. Provavelmente é uma edição limitada!’.
Então, abri o cartão. Quando li o texto, eu tive que me sentar. Comecei a chorar quando me dei conta de que as assinaturas dos jogadores não eram impressas e que a camisa era realmente muito limitada.
Quando acordei do choque (ainda não por completo), eu corri até o Fábio e nós começamos a estudar as assinaturas. Nós parecíamos aquelas crianças quando ganham um monte de doces: ‘Olha, a do Pato aqui! E qual é esse? Roma-aaa, o que? Ah! Romarinho! E onde está a do Guerrero, cadê ele? Aqui! Ah não, este não é o Guerrero! Aqui! Sim, aqui está o dele! Aqui tem o do Douglas e quem é esse aqui? Ah, Emerson Sheik, legal!’.
Aí, alguém do escritório disse que eu deveria vender a camisa e ganhar muito dinheiro. O quê? Como alguém poderia pagar todo amor que aquele presente carrega, todo esforço, toda amizade? Nenhum dinheiro no mundo pode comprar o que tem de precioso naquela camisa do Corinthians.
Do fundo do meu coração eu gostaria de agradecer a vocês demais! Ninguém nunca fez nada deste tipo por mim. Ninguém. Eu ainda não estou completamente recuperada do choque, eu ainda não acredito que você fez isso. Por favor, mande o meu agradecimento ao Raphael e Vinicius.
Eu vou pegar algumas fotos e mandá-las para você antes que eu coloque essa camisa em uma moldura dourada e pendure na parede no meu quarto! Ela vai ficar lá até eu voltar para o Brasil, quando nós assistiremos a um jogo de domingo.
Fonte: Site Oficial do Corinthians
