O volante Willian Arão se reapresentará ao Corinthians no início de janeiro, depois de ter sido emprestado à Portuguesa no segundo semestre deste ano. Pouco utilizado pelo técnico Tite, o jogador de 21 anos acredita em uma temporada muito melhor pelo Timão em 2014. Com a confiança renovada após uma sequência de jogos pela Lusa, ele aposta que pode ser mais utilizado por Mano Menezes e fazer uma “grande sombra” a Ralf, titular da posição.
– A ansiedade para voltar ao Corinthians é muito grande. O clube não passa por um bom momento, mas é o melhor do Brasil. Pude fazer bons jogos na Portuguesa, peguei uma sequência boa, agora é voltar e ajudar o time. O Ralf é um cara que dificilmente sai do time, porque não se machuca e não toma cartão, mas vou incomodá-lo. Ele terá uma grande sombra – diz o jogador.
Revelado pelas categorias de base do São Paulo, Willian Arão chegou ao elenco do Corinthians em um dos momentos mais vitoriosos do clube nos últimos anos. Integrou o grupo que venceu a Taça Libertadores da América e o Mundial de Clubes, mas pouco jogou. O fato de disputar posição com Ralf, um dos atletas mais constantes do grupo, motivou a saída para a Portuguesa.
A mudança de ares fez bem ao volante. Em um clube com menos pressão, Arão se sentiu à vontade para aprender. Ouviu conselhos e broncas do técnico Guto Ferreira e agora se sente à vontade para vestir novamente a camisa do Corinthians, convicto de que terá mais espaço com Mano Menezes.
– O melhor de tudo foi o aprendizado. O Guto (Ferreira) conversava bastante, para me explicar o que era melhor e também me dar duras. Consegui manter o psicológico em ordem. No Corinthians, acho que o próximo treinador vai me dar mais oportunidades. Quero corresponder – diz.
Apesar das poucas oportunidades com Tite, o sentimento que Willian Arão nutre pelo técnico é de agradecimento. Grato ao ex-comandante pela chance de ter viajado ao Japão como um dos 23 jogadores do Timão para disputar o Mundial de Clubes, o volante assegurou que não guarda qualquer ressentimento e torce para que Tite mantenha a trajetória de sucesso construída no Parque São Jorge.
– Conversei pouco com o Tite, mas é um treinador por quem tenho um carinho muito grande. Foi com ele que tive as primeiras oportunidades da carreira. Ele me inscreveu na Libertadores, me levou para o Mundial… É um técnico a quem desejo toda a felicidade do mundo – conta.
Fonte: Expresso MT