Goleiro do CRB, Júlio César é sósia de Marcelinho Carioca, ídolo do Timão

Danilo Vieira Andrade

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Júlio César não esconde a semelhança com o ídolo corintiano (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
As aparências podem enganar no futebol. O goleiro do Clube de Regatas Brasil Júlio César tem muita coisa parecida com o ex-jogador Marcelinho Carioca, mas as posições em campo são bem diferentes. Fora das quarto linhas, até mesmo o próprio atleta regatiano não esconde as semelhanças físicas com o craque, que foi revelado no Flamengo e marcou a carreira vestindo a camisa do Corinthians.
Num bate-papo descontraído com o GloboEsporte.com, o camisa 1 do CRB falou sobre essas semelhanças com o ídolo corintiano, lembrou da época em que atuou com o ‘pé de anjo’, no Santo André, e elogiou o sósia. Na Pajuçara, desde que foi contratado, os torcedores e jogadores brincam muito com o arqueiro, que não se irrita quando fala sobre o assunto, pelo contrário.
GloboEsporte.com- Você realmente se acha parecido com o Marcelinho Carioca?
Júlio Cesar – Assim, a fisionomia realmente lembra um pouquinho. Tive o prazer de trabalhar com o Marcelo em 2009 e a gente zoava muito os caras. Eu brincava com ele dizendo que eu era o irmão mais bonito, mais alto, mais encorpado e ele tinha sido a rapa do tacho (risos). 
E para você, como é ser lembrado pela fisionomia com um grande atleta?
– É sempre bom. É legal essa comparação com grandes atletas, vitoriosos, que sempre conseguiram títulos nas suas carreiras. Então é uma coisa que eu carrego já há um bom tempo, que o pessoal faz essa comparação entre nós dois. É uma comparação sadia e acho que ser lembrado por bons nomes e por pessoas vitoriosas é sempre bacana.  
Vocês atuaram juntos no Santo André, durante a participação do time do ABC paulista na Série B do Campeonato Brasileiro. E como é o Marcelinho Carioca?
– Rapaz, ele é um cara tranquilão, um cara na dele e que ajuda muito. Quando estávamos no Santo André, a gente estava disputando o Brasileiro, numa situação complicada, brigando para não ser rebaixado e o Marcelo nos ajudou bastante, jogando o grupo pra cima, sempre dando o melhor e, até em situações quase impossíveis, ele jogava o astral de todo mundo lá para o alto, pensava positivamente. Então, acho que é devido a tudo isso que ele conseguiu tantas conquistas e é um cara conhecido até mesmo no cenário mundial, jogador de Seleção Brasileira.
– E até hoje vocês ainda mantêm contato?
–  Eu tenho um carinho enorme por ele e sempre que posso a gente se fala, principalmente quando estou lá no Sul. O Marcelinho é um cara que eu torço muito, uma pessoa do bem e que só quer ajudar o próximo. 
 – O que acrescentou na sua carreira ter atuado em um grupo que contou com atletas do nível do Marcelinho?
 – Cara, você participar de um grupo onde tem jogadores do nível dele é sempre importante. Na mesma época em que trabalhei com o Marcelinho, tive o prazer de jogar também com o Fernandão, com o Gustavo Neri e com o Rodrigo Fabri. Jogadores de Europa, que são pessoas simples e do bem. Lá a gente tinha um grupo muito experiente, de atletas vitoriosos e graças a Deus a gente conseguiu fazer boas amizades e até certo ponto eu pude trazer isso para a minha vida pessoal também.
A melhor fase da sua carreira você passou defendendo o Santo André. O que representa aquele clube para você?
– Foram seis anos, alguns títulos e acessos, com passagens marcantes. Então é um clube que eu tenho um carinho muito grande e pretendo um dia voltar para encerrar a minha carreira lá. Trata-se do clube onde eu tive um grande êxito e onde eu pude aparecer para o futebol nacional; embora depois eu também tenha passado por outros grandes clubes. Mas o período de seis anos coloca uma marca no clube, principalmente conquistando objetivos como nós conquistamos. Vou sempre torcer para que o Santo André retorne para as campanhas do Campeonato Brasileiro, porque é um clube tradicional e quem tem uma torcida maravilhosa.