A troca de farpas entre Alexandre Pato e Mano Menezes no último sábado continua sendo assunto no Corinthians. Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, o zagueiro e capitão Paulo André falou das atitudes do atacante. Para ele, não é o momento de arrumar problemas e que é necessário resolver estes tipos de questões dentro dos vestiários.
Questionado sobre a postura do novo comandante, que foi até mais duro que Tite em 2013, Paulo André afirmou que realmente houve uma mudança na maneira de como conduzir estes casos internamente.
– Eu acho que há uma mudança e temos que nos adaptar. Não é costumeiro um atleta reclamar do grupo, do comando. Ainda mais diretamente para imprensa. Temos de resolver aqui dentro normalmente e assumir a responsabilidade. Não fizemos uma boa partida, fomos muito abaixo do que podemos produzir. Mas todo mundo está crescendo. Acabou de passar uma semana puxada de preparação. Acho que não é o motivo e nem momento para começar a atrair problemas para o nosso lado – afirmou.
O camisa 13 ainda explicou que todos têm total liberdade para expor o que pensa, mas que, nestas horas, todos os jogadores precisam pensar primeiramente no elenco.
– Ele tem direito de falar do que ele quiser, assim como qualquer outro. Tentamos ajudar a todos de qualquer forma, porque sabemos que quem ganha é o grupo, não um ou dois jogadores. Jogadores que têm vontade, desejo de vencer. É essa chama que a gente precisa aqui dentro. Isso parte do coração e da vontade dos jogadores – disse.
Por fim, questionado se como capitão, vai ter uma conversa com Pato, Paulo André deixou claro que todos no grupo conversam diariamente para ajustar situações.
– Sempre vale conversar, estamos o dia inteiro juntos. Ficamos concentrados o mês inteiro. No intervalo, no pós-jogo, você sai um pouco irritado por não ter tido o rendimento que esperava e, principalmente neste caso, ele tem tido uma cobrança desde o ano passado. Ele reagiu impulsivamente, mas é um bom menino, trabalha bastante, torço para que ele entenda. O grupo do Corinthians é muito mais importante – concluiu.
Fonte: Lancenet