O atacante Emerson Sheik depende de detalhes contratuais para acertar até o fim do ano com o Botafogo. Nesta quinta-feira, o diretor de futebol Ronaldo Ximenes foi ao Rio de Janeiro para fechar o que o Corinthians considera um “negócio bom para as três partes”. O Timão vai cumprir o objetivo de fazer o atacante mudar de ares, Sheik poderá ter mais oportunidades em outro clube, e o Botafogo vai pagar apenas metade do salário do atleta.
A parte que cabe aos cariocas está estimada em R$ 250 mil mensais, mas a forma de pagamento ainda está sendo definida. A crise financeira no Botafogo pode fazer o Corinthians bancar o salário integral do jogador nos primeiros meses, mas com a promessa de um ressarcimento futuro – para isso, o clube carioca deve apresentar garantias bancárias para fechar o negócio.
– Há o interesse das três partes. Faltam detalhes, mas nas próximas horas teremos um desfecho feliz – falou o presidente Mário Gobbi.
A questão do pagamento é o que falta para o empréstimo ser fechado. Nesta sexta-feira, Sheik não apareceu em campo mais uma vez e ficou só na academia, fazendo trabalhos físicos e aguardando um contato de seu empresário, Reinaldo Pitta, para viajar ao Rio de Janeiro e assinar com o Botafogo.
– Ele pode ficar na folha, e o Botafogo pagar para nós. Ou cada um paga 50%. O jogador tem os direitos dele e é isso que estamos fazendo. Não é uma negociação do dia para a noite – explicou Gobbi.
Na quinta-feira, Reinaldo Pitta conversou com a diretoria do Botafogo e deixou claro que o desejo de Emerson é se transferir – depois de ser convencido pelo Corinthians. O clube carioca não tem dinheiro à disposição porque toda sua renda está bloqueada pela Fazenda Nacional. A situação será normalizada assim que houver o desbloqueio.
Fonte: Globo Esporte