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Clube do coração: Corinthians é o mais popular entre os 23 convocados

Danilo Vieira Andrade

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Quando a bola rolar para a Copa do Mundo, as torcidas dos clubes brasileiros estarão irmanadas em verde e amarelo, mas as paixões pelos clubes seguem vivas também entre os 23 jogadores selecionados por Felipão. O repórter Tino Marcos descobriu quais os times que conquistaram os craques brasileiros na primeira infância, naquele momento em que o vírus da bola contagiou os futuros selecionáveis. O Corinthians lidera a lista com quatro torcedores, Flamengo e Santos tem três em suas fileiras, mas no total a Seleção tem torcedores de treze clubes.

O Corinthians confirma sua vocação popular e, pelo menos nesta estatística, vence o Flamengo. São quatro “loucos”: Jô, Paulinho, Willian – com passagens pelo clube – e David Luiz, que começou na escolinha do Marcelinho Carioca, em Diadema. Na casa da mãe de Willian, que fica na frente do Parque São Jorge, sede corintiana, a decoração é toda alvinegra e pai do meia fez até uma profecia quando Willian era pequeno.

– Encontrei um amigo e falei para ele que um dia meu filho ia vestir a dez e ia honrar a camisa do Corinthians. E aconteceu – disse Severino, pai de Willian.

Flamengo e Santos vêm em segundo com três torcedores cada. Pelo Santos, Jefferson, nascido na Baixada Santista, o volante Fernandinho, e Neymar (há um vídeo do craque, ainda menino, dizendo ser palmeirense, mas o camisa 10 sempre afirma que é santista). Os rubro-negros são Júlio César, criado na Gávea, Luiz Gustavo, que era fã do lateral-esquerdo Athirson, e Ramires, que lembra o fanatismo na sua infância em Barra do Piraí.

– Flamengo! Eu olhava assim, nossa, Flamengo, Flamengo, Flamengo.

Outros torciam por um time quando eram crianças mas acabaram aos poucos se identificando com outros clubes. Como o lateral Marcelo, que nascido e criado no bairro de Botafogo, torcia para o alvinegro da estrela solitária. Parecido com o zagueiro Thiago Silva, que vascaíno na infância, acabou convertido ao Fluminense depois de profissional. Maxwell era outro cruzmaltino do grupo.

Outros tinham problema em casa, como o atleticano Bernard, filho de um pai cruzeirense, ou então o contrário, como o cruzeirense Fred, filho de pai atleticano.

Fonte: Globo Esporte