Dirigente minimiza o nome “Itaquerão” e diz que importante é como a Globo chama

Danilo Vieira Andrade

Google News Siga-nos no Google Notícias
Rodrigo Gazzanel/Futura Press | Arena do Corinthians é chamada de Itaquerão

Responsável pelo estádio do Corinthians , Andrés Sanchez já reconheceu atraso de um ano e meio na venda do nome do local. A repetição de ‘Arena Corinthians’ não ajuda nas negociações, mas Luis Paulo Rosenberg, amigo de Andrés e ainda vice-presidente do clube do Parque São Jorge , procura controlar as preocupações.

‘Estamos às vésperas de conseguir o patrocínio. E esse nome vai ganhar o patamar de batismo oficial, assim vai ser chamado pela grande imprensa. O importante é a Globo chamar de Arena… seja lá qual for o nome. Isso vai ajudar a pagar as contas, e é assim que vai se chamar’, afirmou o marqueteiro.

A Copa do Mundo será aberta no estádio da zona leste de São Paulo, em pouco mais de uma semana, mas o local ainda não tem RG. Se ‘Arena Corinthians’ é o nome adotado por parte da imprensa e ‘Fielzão’ faz parte dos gritos da torcida, o clube adota o neutro ‘Arena Corinthians’ enquanto não conclui a venda.

Andrés já fez algumas viagens aos Emirados Árabes Unidos, em negociações com o Abu Dhabi Investment Authority (Adia) – que controla as companhias aéreas Emirates e Etihad -, sem voltar com o acordo fechado. O ex-presidente do Corinthians pede R$ 400 milhões por 20 anos, mas já sabe que provavelmente terá de aceitar menos.

O uso frequente do nome ‘Arena Corinthians’ atrapalha. E, embora a ideia não seja essa, a diretoria vai se aproximando dos R$ 300 milhões por 20 anos aceitos pelo Palmeiras, que renomeou o reconstruído Palestra Itália como Allianz Parque. Rosenberg, contrariando a lógica universal dos apelidos, confia nos torcedores do Corinthians.

‘A luta foi vitoriosa, porque o corintiano se sente indignado. E o apelido não pega, porque depende dos usuários participarem disso’, disse o dirigente, antes de dar uma mostra de que os R$ 400 milhões estão longe do alcance. ‘Temos um estádio caro para pagar. E vamos conseguir trezentos, quatrocentos ou quinhentos milhões.’

O acordo por R$ 300 milhões seria, sem dúvida, considerado um fracasso.

Fonte: IG