Demorou, mas o Corinthians conseguiu negociar os primeiros cinco camarotes de sua arena. Eles foram alugados pelo período de uma temporada e vão render aproximadamente R$ 4,5 milhões ao fundo de investimentos que administra o estádio — Timão, Odebrecht e BRL Trust são os cotistas.
O preço médio dos camarotes comercializados foi de R$ 900 mil. Entre os “proprietários”, está Paulo Garcia, pré-candidato à presidência do Corinthians pela oposição — a eleição está marcada para fevereiro.
Os espaços preferidos foram aqueles com capacidade para 21 e 24 pessoas. O Corinthians ainda procura interessados para os espaços menores, de 12 pessoas — são 72, no total — e o corporativo, que é capaz de receber até 602 convidados.
Os preços variam de acordo com o tamanho e partem de R$ 650 mil. O valor mais alto cobrado é pelo camarote corporativo, que sai pela bagatela de R$ 1,5 milhão/ano.
O baixo número de unidades vendidas — 75 ainda estão disponíveis — tem a ver com a demora da Prefeitura em liberar o uso do estacionamento, de acordo com o Corinthians. “Quem compra um camarote quer ir ao estádio de carro”, diz Andrés Sanchez, responsável pela Arena Corinthians.
Preço incerto – Andrés Sanchez ainda não definiu quanto o Corinthians vai cobrar pelo aluguel das cadeiras cativas da Arena Corinthians. Pessoas próximas ao ex-presidente apostam que cada assento custará cerca de R$ 10 mil por temporada.
Diretores e integrantes do Conselho Deliberativo serão os primeiros consultados a respeito do interesse nas cativas. E já há até uma lista extensa de alvinegros de olho.
Fonte: Jorge Nicola