O atacante Paolo Guerrero, do Corinthians, volta à mira do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Absolvido em primeira instância pela suposta cabeçada em Alan Ruiz, do Grêmio, e pela trombada no árbitro Leandro Bizzio Marinho, o peruano teve seus novos julgamentos (pedidos pela Procuradoria do STJD) agendados pelo Pleno para esta quinta-feira, dia 16, e a próxima quarta, dia 22, respectivamente.
Em ambos os julgamentos, Guerrero será enquadrado no mesmo artigo pelo qual Petros acabou denunciado (254-A, parágrafo 3º do Código Brasileiro de Justiça Desportiva) e punido, primeiramente, com 180 dias de suspensão e, posteriormente, com três partidas de gancho. O camisa 9 do Timão pode pegar até 12 jogos de suspensão pela suposta cabeçada em Alan Ruiz. Já pela trombada em Leandro Bizzio Marinho, se considerado agressor, o atacante terá de arcar com um gancho de no mínimo 180 dias (não há pena máxima prevista no CBJD).
O primeiro julgamento de Guerrero no Pleno do STJD acontece na véspera da decisiva partida do Corinthians contra o Atlético-MG. O atacante pediu dispensa de um amistoso contra Honduras à seleção peruana para poder entrar em campo pelo Timão diante do Galo, no Mineirão, pela volta das quartas de final da Copa do Brasil. Como venceu o jogo de ida por 2 a 0, os paulistas podem até perder por um gol de diferença na noite desta quarta-feira, às 22h, para conquistar a classificação.
Árbitro Héber Roberto Lopes expulsou Guerrero na Arena do Grêmio (Foto: Ricardo Rímoli/LANCE!PRESS) |
RELEMBRE OS CASOS
No dia 24 de agosto, já nos minutos finais da partida contra o Grêmio, na Arena do Grêmio, pela 17ª rodada do Brasileirão, Guerrero encarou o meia Alan Ruiz, cabeça com cabeça. Em meio a uma confusão com diversos jogadores de ambos os times, Zé Roberto, do Tricolor Gaúcho, empurrou o atacante corintiano antes da suposta cabeçada.
No dia 27 de agosto, durante partida disputada na Arena Pantanal, contra o Bragantino, e válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil, Guerrero trombou com o árbitro Leandro Bizzio Marinho. O juiz nem mesmo relatou o suposto empurrão na súmula do jogo.
Fonte: Lancenet