O cenário político é incerto – as eleições que definirão o substituto do presidente Mário Gobbi serão realizadas apenas no dia 1º de fevereiro de 2015. O futebol também tem futuro nebuloso – o contrato do técnico Mano Menezes termina em dezembro e não será renovado, e situação e oposição têm ideias diferentes sobre a sucessão no cargo. E quem pode se beneficiar desse cenário é o atacante Emerson Sheik, que tem chance de voltar ao Corinthians em janeiro.
Emerson tem contrato com o Corinthians até 31 de julho de 2015. O atacante havia sido emprestado ao Botafogo em abril deste ano e estava vinculado à equipe carioca até 31 de dezembro, foi dispensado no início de outubro.
O Corinthians pagava todo o salário de Emerson na época em que ele estava no Botafogo, e isso continuou depois da dispensa. O atacante recebe R$ 520 mil mensais.
Ainda em outubro, logo depois de Emerson ter sido dispensado pelo Botafogo, Mário Gobbi chegou a dizer que “esse problema não era dele” e cobrou da diretoria carioca uma definição sobre a situação do atacante até dezembro. No entanto, em entrevista ao canal fechado “Sportv”, não fechou as portas do Corinthians para o jogador: “Ele pode se apresentar em janeiro”.
Na última terça-feira (11), em entrevista coletiva, o meia Renato Augusto foi ainda mais enfático: “Ele [Emerson] tem contrato com o clube, e eu me dou muito bem com ele. Nunca tivemos problema, e acho que ninguém tem problema nenhum com ele. Se voltar, o Emerson vai encontrar as coisas como estavam quando ele saiu. As portas estão abertas no clube e entre os companheiros”.
A tendência é que a atual diretoria não tome uma decisão sobre Emerson ainda em 2014. Corinthians e o estafe do jogador chegaram a buscar no mercado um clube interessado em contratá-lo, mas não houve nenhuma negociação concreta até agora.
Por tudo isso, é possível que o cenário de indefinições facilite o retorno do atacante ao Corinthians em janeiro. Ele seria incorporado à pré-temporada e participaria do início da temporada, e a nova comissão técnica decidiria o que fazer com o jogador.
Fonte: UOL