Mesmo com a derrota para o Corinthians no último sábado, a Ponte Preta sagrou-se campeã do interior, terminando em primeiro lugar excluindo os quatros clubes considerados Grandes, todos classificados às semifinais. O time de Campinas, porém, não ficará de braços cruzados. A instituição faz questão que o erro capital cometido pelo bandeira Vicente Romano Neto na partida contra o Corinthians não passe em branco.
O assistente de arbitragem anulou um gol legítimo da Macaca no primeiro tempo e mudou totalmente a história da partida – que, no mínimo, teria terminado empatada levando a decisão aos pênaltis. Por esta razão, a Ponte Preta entrará nesta segunda com representação contra a arbitragem, especificamente em relação ao bandeirinha.
“Já contatei com a Federação no sábado mesmo após o final da partida para manifestar nossa indignação e na segunda estarei lá para entrarmos com uma representação. As imagens comprovam o erro que prejudicou a Ponte Preta diretamente no jogo. Fomos desclassificados por um resultado final que não reflete o que se viu em campo e que sequer foi o resultado real, já que um gol legítimo foi anulado por erro de arbitragem”, protesta o vice-presidente alvinegro Giovanni Dimarzio.
Na opinião do vice-presidente, inclusive, o caso ocorrido nas quartas de final serve como prova de que os meios eletrônicos externos deveriam, sim, ser utilizados no auxílio da arbitragem.
“Está mais do que na hora de trazermos recursos externos eletrônicos para ajudar a arbitragem. Eu não era a favor disto, mas a cada jogo, a cada erro capital de arbitragem em uma partida, me torno mais defensor desta ideia. Ontem teríamos avançado para as semifinais com um simples replay… é um absurdo isso que ocorreu”, enfatiza.
A reclamação da Ponte Preta se dá por um erro do assistente Vicente Romano Neto que de forma equivocada, anulou um gol de Renato Cajá ainda no primeiro tempo, quando o placar estava empatado por 0 a 0. Veja o lance ao lado.
Fonte: Futebol Interior