Ricardo Oliveira é o artilheiro do Campeonato Paulista com 10 gols marcados pelo Santos. Decide contra o Palmeiras, inclusive, a competição neste domingo. Em dezembro, porém, ele era um jogador livre para assinar com outros clubes e pouco cobiçado no mercado. Foi ali que o Corinthians estudou o nome de Ricardo e decidiu não avançar.
Na época, a discussão entre representantes de Ricardo Oliveira e do Corinthians foi breve. A pedida salarial de aproximadamente R$ 250 mil fez a direção corintiana não se animar em abrir negociação. Internamente, o então diretor de futebol Ronaldo Ximenes argumentou que os valores poderiam ser ponderados, mas a decisão comum foi de dar preferência a outros atletas. Sobretudo pelo histórico de lesões de joelho e o fato de atuar no Oriente Médio.
Na ocasião, o Corinthians já tinha acerto com o colombiano Stiven Mendoza e consenso interno sobre o retorno de Emerson Sheik, emprestado ao Botafogo. Mas o preferido para centroavante era Leandro Pereira, então na Chapecoense e apalavrado com o gerente de futebol Edu Gaspar.
Curiosamente, além de Ricardo Oliveira, Leandro também estará em campo neste domingo pelo Palmeiras. A direção alviverde ofereceu condições e valores melhores, o que deixou fez o Corinthians abrir mão dele naquele momento.
Enquanto Ricardo Oliveira, em baixa no mercado, acertava com o Santos por R$ 40 mil mensais e três meses de contrato, o Corinthians então se voltava a Vagner Love como solução emergencial para disputar posição com Paolo Guerrero. Por Love, os valores pagos foram muito superiores, de R$ 400 mil, e os gols marcados no Paulista foram dois. Ele foi anunciado pela direção corintiana 12 horas antes da eleição vencida pelo presidente Roberto de Andrade.
Em contrapartida, o preço de Ricardo Oliveira subiu nos quatro primeiros meses do ano. Na última sexta-feira, ele assinou com o Santos até o fim de 2017 com um salário semelhante ao que pediu para o Corinthians em janeiro. Goleador do Paulista, ele irá receber R$ 200 mil mensais.
Fonte: UOL