Apesar de reconhecer que o Corinthians fez péssimas partidas contra o São Paulo no Morumbi e diante do Guaraní no Paraguai, o meia Renato Augusto entende que a eliminação alvinegra nas oitavas de final da Libertadores tem tudo a ver com interferências da Conmebol, organizadora do torneio – o Timão foi derrotado pelos paraguaios por 1 a 0, nesta quarta, em casa.
“Foram critérios completamente diferentes usados pela Conmebol durante toda a Libertadores”, reclama o camisa 8 do Timão. “Se a gente tivesse passado de fase hoje (ontem), quantos jogos iriam dar de suspensão para o Fábio Santos e o Jadson? Quatro? Cinco?”, questiona, citando o lateral e o meia expulsos diante do Guaraní.
A irritação tem a ver com as punições pesadas a Guerrero e Sheik – a dupla de ataque pegou três jogos de gancho depois de levar cartão vermelho. Guerrero foi suspenso ainda na pré-Libertadores enquanto Sheik cumpriu ontem a segunda das três partidas.
“Boca e River Plate fizeram na semana passada uma partida de rugby, porque aquilo não foi futebol de jeito nenhum. E, curiosamente, não vi ninguém ser suspenso”, reclama Renato Augusto, referindo-se ao clássico argentino válido pelas oitavas de final. Os rivais trocaram tapas, chutes, socos… “Já o Sheik deu um toquinho no pé do Toloi e pegou três jogos.”
Na condição de um dos líderes do elenco alvinegro, Renato Augusto também assegurou que os direitos de imagem atrasados não tiveram responsabilidade na eliminação precoce. “Posso garantir que não pesou nada, até porque já havia muita coisa atrasada no ano passado e nosso time correu muito e ficou em quarto no Brasileirão.”
O Corinthians havia feito uma das melhores campanhas da fase de grupos e acabou eliminado com duas derrotas diante do time paraguaio: 2 a 0 em Assunção e 1 a 0 na Arena. Este último resultado acabou com uma invencibilidade de 32 partidas do time em seu novo estádio.
Fonte: Jorge Nicola