No Corinthians, Ralf sofre desgaste de imagem com ligação ao São Paulo

Danilo Vieira Andrade

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Jogador mais antigo do elenco ao lado de Danilo, Ralf vive um fim de ciclo provável no Corinthians e, nos últimos dias, tem sua imagem desgastada por rumores a respeito de uma transferência para o São Paulo. Discutida no passado, sobretudo em 2014, a possibilidade de jogar no Morumbi não existe no momento.

Com um semestre para o fim do contrato de Ralf, os representantes do jogador fazem planos para a próxima temporada e conversam com uma série de equipes sobre o futuro, mas asseguram que não há nada em andamento com o São Paulo há alguns meses. A posição da diretoria são-paulina vai pela mesma linha: nenhum jogador deverá ser contratado no início da gestão de Juan Carlos Osório no comando técnico.

Pessoas próximas a Ralf desconfiam da origem de rumores que ligam o jogador ao São Paulo nesse momento, exatamente quando perdeu o lugar na equipe titular do Corinthians. Segundo a reportagem apurou, a direção corintiana tem interesse em uma negociação antes mesmo do fim do contrato do volante. Desde o fim do ano passado, quando o estafe do jogador teve sondagens da China, a cúpula vê a transferência com bons olhos.

Com um salário mensal de R$ 250 mil, Ralf não está entre os jogadores mais bem pagos do elenco do Corinthians, mas há uma dívida importante a ser paga para ele (pouco mais de R$ 1 milhão) e também seus agentes (R$ 2,8 milhões). Cansados de esperar por um pagamento desde 2012, os representantes dele foram à Justiça e, nos últimos dias, tiveram decisão favorável em primeira instância. O departamento jurídico corintiano recorreu.

Há duas semanas, Ralf causou certo constrangimento ao cobrar publicamente uma posição da diretoria quanto a seu futuro e declarou o desejo de ficar, embora não tenha oferta de renovação. Nos últimos anos, ele recusou pelo menos três propostas importantes do mercado europeu: Fiorentina-ITA, Fenerbahce-TUR e Napoli-ITA, esta mais recente. Dentro de quatro semanas, o volante já poderia assinar pré-contrato com outro clube para 2016, mas não há nada desenhado em relação ao São Paulo também para o próximo ano.

Ao assumir a presidência em 2014, o presidente são-paulino Carlos Miguel Aidar procurou o então presidente corintiano Mário Gobbi para uma reunião cordial e, no encontro, pediu um preço para comprar Ralf em definitivo. Gobbi foi cético quanto a possibilidade de vender o volante para um clube rival e não aceitou sequer o nome de Denílson como alternativa para uma troca.

Fonte: UOL