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Carille lembra até Inglaterra para criticar emboscada contra corintianos

Danilo Vieira Andrade

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Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Sempre quando acontecem brigas envolvendo torcidas de futebol, a imprensa e a sociedade cobram as autoridades para que estas ações bárbaras não fiquem impunes. Após um torcedor do Corinthians ser agredido por torcedores do Coritiba, neste domingo (18), o treinador corintiano se juntou a estes que cobram e citou até as ações dos jogadores que pedem fim da violência nos estádios.

“Não falo sobre briga, falo sobre jogo. Nosso desempenho foi abaixo do normal, não jogamos bem, foi essa a conversa depois no vestiário. Por isso valorizamos o ponto conquistado aqui. Dependemos do jogo do Grêmio. Por isso eu não quero falar. Já falei várias vezes, mas não adianta, não tem que partir de nós. Jogadores já entraram com faixas no campo. Mas enquanto nossas autoridades não se mexerem…”, frisou.

Os hooligans, torcedores ingleses conhecidos pela extrema violência no fim do século passado, foram lembrados por Carille. “A Inglaterra era o pior lugar por brigas e resolveram. Por que nós não conseguimos?”, questionou o treinador do Corinthians.

Antes do confronto entre Coxa e Corinthians, ônibus e vans que levavam os torcedores corintianos ao estádio Couto Pereira foram apedrejados. A selvageria ocorreu em uma avenida que não estava no itinerário por onde deveria passar a frota dos visitantes. Seis pessoas foram levadas ao hospital. Covardemente, um torcedor foi brutalmente agredido por dezenas de torcedores do Coritiba. Um delegado local chegou a informar o óbito deste torcedor. Minutos depois o policial voltou atrás com a informação que o torcedor havia sido reanimado no hospital, mas permanecia em estado grave.

“Eu não sei realmente o que aconteceu, mas a gente está cansado de repetir mais. Tem de vir da legislação, mudar as leis, todo mundo faz o que quer e ninguém é punido? Não adianta ficarmos dentro de campo e nossas autoridades não se mexerem”, concluiu Carille.