O atacante e ídolo do Corinthians, Emerson Sheik, pode encerrar a carreira no Timão. Quem confirmou a informação foi Andrés Sanchez, possível presidente do clube em 2018. As eleições alvinegras acontecem em fevereiro da próxima temporada.
Em entrevista à Rádio Mix FM, Sanchez abriu as portas para o ídolo da Fiel, mas lembrou que os salários serão repassados à instituições de caridade.
“O Sheik, quando decidir parar de jogar futebol, se quiser disputar um Paulista pelo Corinthians, eu acho que será muito bem recebido. O Sheik fez os dois gols da Libertadores, que pra mim tirando 77, é o título mais importante da história. Então ele merece tudo isso”, afirmou.
“Caso ele venha, o seu salário vai para uma casa de caridade: AACD, APAE… para ajudar”, completou Sanchez.
Entre outras coisas, Andrés também comentou sobre o possível retorno de Ronaldo Fenômeno ao Corinthians. Dessa vez, entretanto, o R9 exerceria uma função diferente do que costumava fazer dentro das quatro linhas.
“Primeiro que se precisa ganhar a eleição. Segundo, o Ronaldo sempre esteve próximo do Corinthians, se não está hoje, é porque o presidente não quis um projeto, não fez um projeto ou não precisou dele. Ele é ligado ao Corinthians e comigo ele estará muito mais próximo”, argumentou Andrés, antes de falar sobre qual função seria exercida pelo ex-atleta. “Que vice (presidente), gerente de futebol…? Ele não tem nem tempo para isso, quem fala isso aí é hipócrita. Agora você tem que usar o nome do Ronaldo, a imagem dele, o conhecimento que ele tem, o que ele conhece de clube. Ele será um parceiro para abrir portas, (captar recursos) é o principal. Ele e um cara que abre portas no mundo todo”, concluiu.
Por fim, Sanchez respondeu perguntas sobre possíveis reforços de peso em 2018. O provável presidente da próxima temporada não descartou a possibilidade, mas argumentou.
“Jogadores de peso não tem mais, né? O único que tinha gordinho que tinha era o gordo (Ronaldo)”, brincou Andrés. “Não tem essa (contratação de peso). O presidente está montando o time aí, a base do time já está feita e depois quem ganhar a eleição, se for eu, temos que ver. Pra você contratar um grande jogador, você tem que ter oportunidade e ocasião. Se tivermos isso vamos contratar, se não vamos seguir a política que sempre seguiu no Corinthians”, finalizou.
Sanchez e Sheik | Foto: UOL |