Foto: Agência Corinthians |
O presidente Andrés Sanchez e a cúpula alvinegra concederam entrevista coletiva no CT Joaquim Grava nesta quinta-feira (26), e responderam aos diversos questionamentos abordados pelos torcedores corinthianos.
Ao lado de Luis Paulo Rosenberg, Matias Antonio Romano e Roberto Gavioli, Sanchez esclareceu diversos pontos alvos de críticas nos últimos dias, tais como saídas de atletas, dívidas do clube, naming rights e patrocínios.
Perguntado sobre Rodriguinho, Sanchez argumentou, e mandou um recado aos rivais. “O Rodriguinho recebeu uma proposta antes e não ficou feliz. Agora veio uma proposta boa, e ele foi. O Corinthians perdeu comissão técnica, atletas, e continuamos montando boas equipes, e dessa vez não vai ser diferente. Perdemos nove da comissão técnica e estamos remontando tudo de novo. Temos que virar a chavinha. O time de futebol sempre foi a prioridade e vai ser sempre. Os rivais podem ficar preocupados porque vamos ser competitivos. Eu não admito pagar 600 mil reais para treinador, não admito 1 milhão para jogador. Eu não faço isso. Eu não vou sair daqui dois anos e deixar a conta aí”, disse.
Sobre as críticas recebidas pelos torcedores nos últimos dias, Sanchez lembrou da paixão pelo clube e tratou de afirmar que vem trabalhando forte para reverter a situação alvinegra. ‘Um time forte’ foi prometido pelo técnico.
“Sofrendo bastante, trabalhando muito, mas muito feliz e agraciado por ser presidente do Corinthians, de uma nação. Estou fazendo meu melhor, ninguém é mais corintiano que eu e ninguém é menos. Se estamos sem patrocínio hoje é porque estamos trabalhando para tudo melhorar. Estou feliz, estou onde eu gosto, onde eu tenho uma paixão e onde eu estava na Câmara eu não tenho essa paixão, acaba meu mandato no fim do ano e não vou ser candidato, falo isso pela última vez. Quando o time ganha é uma coisa, quando perde é outra. Mas volto a repetir. Independentemente de sair mais jogadores, vamos ter um time competitivo, vamos continuar com um time forte”, afirmou.
“Eu nunca fui tão xingado nas redes sociais. Eu estou presidente, não sou presidente, mas antes de tudo sou torcedor e quero ganhar tudo, desde o sub-10, mas tem mais 19 times querendo ganhar. Temos que ter paciência. Eu entendo a tristeza, eu também não queria perder jogador, queria que o Renato Augusto estivesse aí até hoje”, completou.
CONFIRA TRECHOS IMPORTANTES DA COLETIVA:
VAI VENDER MAIS?
“Não queremos vender ninguém, não precisamos vender ninguém, mas se o jogador não quer ficar, eu não quero um jogador descontente.”
NAMING RIGHTS
“Não aconteceu ainda primeiro por incompetência nossa. Segundo que quando fizemos a Arena era um país e depois virou outro. É incompetência, mas estamos trabalhando arduamente. É questão de tempo. É cultura brasileira, é um monte de razões.”
ROSENBERG FALA SOBRE O MARKETING
“Nossa principal missão na parte do marketing é a venda do uniforme, e está acontecendo com uma lentidão maior que imaginávamos, mas avançando. Temos cerca de R$ 18 milhões de receita anual no uniforme. Está faltando metade do master, porque as costas estão vendidas e estamos trabalhando na venda do peito. E isso vai completar um faturamento dos mais altos no Brasil.”