Giuliano recebe número inesperado, e faz promessa ao torcedor corinthiano

Danilo Vieira Andrade

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Foto: Reprodução

O meia Giuliano foi apresentado nesta quarta-feira (04) no CT Joaquim Grava, recebeu a camisa 11 – ao contrário do que projetava a Fiel com as camisas 08 e 10 -, e falou pela primeira vez como jogador do Corinthians. Na primeira pergunta da apresentação, ele prometeu raça e dedicação aos torcedores.

“Eu era corinthiano e sei que a cobrança (de ter raça) existe. Estou aqui realizando um sonho de menino, de representar uma nação muito grande, de uma torcida que cobra, mas que apoia também. Nos momentos difíceis temos que nos unir e nos fortalecer como entidade, time e torcida. Da minha parte não vai faltar raça e vontade. Estou ansioso para estrear e estar 100% fisicamente”, disse Giuliano na primeira resposta da coletiva. “Eu escolhi a 11, foi escolha minha”, concluiu.

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APOIO AOS JOVENS:
“Vejo que tem muitos jogadores jovens, precisam do suporte do Renato, minha, do Cássio, Gil, Fagner, Fábio Santos, com essa bagagem de experiência a gente vai conseguir dar confiança aos mais jovens para eles ficarem mais livres para jogar e mostrar o potencial que tem. Eles estão carregando pressão muito grande e isso acaba interferindo nas partidas. Enfrentamos o Flamengo e eles jogam há três juntos.”

ESCOLHA PELO CORINTHIANS:
“Tinha outras propostas, mas era o momento de realizar meu sonho. Existe trabalho, existe dedicação, acontece que as coisas ainda não encaixaram no coletivo como um todo. Agora, o campeonato é muito longo e é um processo. Não dá para mudar do dia para noite e mudar tudo. Sobre as condições financeiras, eu acho que o Corinthians tá muito melhor organizado do que vocês da imprensa imaginam. Estão fazendo contratações para aumentar a qualidade.”
QUANDO ENTRA NO RITMO?
“Não consigo te responder ainda porque é subjetivo. Quando eu for para o confronto é aí que eu vou sentir quando estou realmente. Estou adquirindo o ritmo, é uma questão de tempo, não consigo definir quantos jogos exatamente.”
ONDE JOGA NO CAMPO?
“Sou versátil. Já atuei em várias posições na carreira. Já joguei de extremo pelo lado direito, esquerdo, vindo para dentro. No meio, na posição de 10, atacante, falso 9, segundo e primeiro volante. Nas funções da frente eu consigo fazer bem porque entro muito na área. É uma questão de escolha do Sylvinho.”
CHEGA PARA ELEVAR O TIME DO CORINTHIANS?
“A gente chega pra ajudar, isso tenho certeza. Com nossa experiência e qualidade, viemos para ajudar muito. Agora, não existe salvador da pátria porque futebol é um jogo coletivo. Eu fico feliz em estar gerando a expectativa porque isso é sinal que fiz algo bom na carreira. Se eu não quisesse cobrança não viria para o Corinthians.”
QUEM ERA A REFERÊNCIA NO CORINTHIANS?
“Eu me espelhava muito no Ricardinho, muito inteligente, de criação, de último passe. Gostava muito dele.”

JOGO QUE MARCOU?
“Corinthians e Cruzeiro (final do Campeonato Brasileiro de 1999). Tinha Dinei, Miradinha do outro lado. O Dida era o goleiro. É um jogo que me marcou bastante, um jogo muito bonito porque o Corinthians naquela época jogava muito pra frente, era muito técnico. Eu gostava muito de ver.”
RECADO AO TORCEDOR:
“Eu entendo o torcedor, quer que o time renda e consiga bons resultados. A torcida já me cobrou sem eu ter jogado ainda, porque faz parte. Eles precisam entender que nós precisamos do apoio deles. Estamos correndo e nos dedicando e o resultado não vem, porque faz parte do jogo. Mesmo quando o resultado não vir a gente precisa deles ainda mais do quando está ganhando. É muito fácil torcer quando só vence, mas você mostra seu fanatismo e o coração justamente quando a equipe precisa mais. Esse é um apelo que faço à torcida, precisamos do apoio, cobre quando tiver que cobrar, mas nos apoie.”

Sylvinho pode cair se perder do Santos? Existe a possibilidade; saiba o que precisa ocorrerhttps://t.co/yFMlcvLVWm

— É o Time do Povo – Notícias do Corinthians (@eotimedopovo01) August 4, 2021

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