A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou a conversa entre Raphael Traci, responsável pelo VAR em Grêmio e Corinthians, e o árbitro Rodrigo Lima.
Em jogo válido pela 34ª rodada do Brasileirão, o Corinthians não teve uma penalidade clara não assinalada pelo árbitro e o VAR.
VEJA A CONVERSA:
Rodrigo Lima (árbitro): Nada, se jogou ele. Nada
Raphael Traci (VAR): Ele encosta os braços no corpo dele, tá. Tem um contato dele com a perna do lado do jogador, mas acho que não faz derrubar. Ele cai, mas não é esse contato que faz derrubar o jogador.
Charly Wendy (AVAR2): Concordo. E ele ainda atrasa a passada para a queda.
Eder Alexandre (AVAR): Concordo. Ele atrasa, muito bem.
Traci (VAR): Rodrigo, na área, tudo checado. Pode seguir.
Na zona mista da Arena do Grêmio, o diretor Alessandro Nunes, que chutou a porta do VAR durante o intervalo, explicou a situação.
“Um dos nosso seguranças acabou tomando o telefone dele (setorista do Grêmio). Nós dois, infelizmente, estávamos em uma área que não era permitido estar, tanto o companheiro de vocês (jornalistas) quanto eu. Ali era uma área reservada para o VAR, mas eu fui protestar pela incompetência do Traci em não ter auxiliado o árbitro de campo em um pênalti escandaloso como aquele. Sei que não é um comportamento decente para um executivo de futebol, para quem está em uma estrutura profissional, mas eu precisava me manifestar”, iniciou Alessandro.
“Foi uma forma de protesto. Não houve agressão a ninguém. A porta estava fechada. Se estivesse aberta, com certeza eu falaria com alguém, assim como fiz com o árbitro do jogo, mesmo que de forma mais ríspida”, completou.
Mais uma vitória e o pesadelo acaba. pic.twitter.com/0O7XkzD5H7
— É o Time do Povo, é o Coringão (@eotimedopovo01) November 13, 2023
O perfil do Palmeiras cansou de contar os gols no sétimo e finalizou omitindo quanto foi o jogo. Quase deu dó 😂 pic.twitter.com/3uuYRE6B9k
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