O técnico António Oliveira respondeu perguntas do jornal português “A Bola” no aeroporto em Portugal antes de retornar ao Brasil nas últimas horas.
Entre outras coisas, o comandante alvinegro projetou a temporada no Corinthians, elogiou o elenco alvinegro, comentou sobre o atacante Marcos Leonardo, do Benfica (POR), e sobre Abel Ferreira, treinador do Palmeiras.
VEJA OS PRINCIPAIS TRECHOS DA COLETIVA:
ORGULHO DE ESTAR NO CORINTHIANS:
“Ora, antes de mais é um sentimento de orgulho. Quando nós chegamos a um patamar de exigência que se chama Corinthians, faz-me lembrar de como é que eu cheguei até aqui. Portanto, o que se trabalhou, por onde andámos, o conhecimento que fomos arrecadando, trabalhando com pessoas de grande exigência, de grande competência, também humana, e que hoje nos dão a possibilidade de poder ter bagagem para enfrentar estes desafios com enorme confiança e ambição.”
GRUPO DO CORINTHIANS É BOM?
“O plantel do Corinthians é de grande qualidade e para representarem este grande clube, só gente de grande capacidade técnica, tática, mas também profissional e humana, que felizmente tenho ao meu dispor. Queremos resgatar o melhor deles, porque eles não tinham desaprendido. Foi resgatar a confiança, e voltar a vê-los jogar bem e a ter prazer por aquilo que fazem. Enquanto treinador satisfaz-me porque é gente de grande caráter, de grande profissionalismo, com vontade enorme de aprender, de crescer e evoluir. Eles têm transportado isso durante a semana, mas depois também nos dias de jogos, e os resultados têm sido satisfatórios. Mas, isto não é como começa, é como termina, e nós queremos terminar bem.”
ABEL FERREIRA COMO CONCORRENTE
“Tem sido bastante desafiante, aliciante, um orgulho poder defrontar gente que representa da melhor forma o nosso país e à nossa classe, com profissionalismo, com competência e com títulos. Aconteceu com o Jorge Jesus, com o Abel e até conosco porque ter duas permanências e uma sul-americana ao serviço do Cuiabá, para nós também é um título. Já somos velhos na praça, digamos assim, eu e o Abel, portanto, já nos defrontámos enquanto eu estava no At. Paranaense, enquanto estive no Cuiabá, e agora também já tivemos a oportunidade de nos defrontarmos no Corinthians. Vamos defrontar-nos mais vezes e é sinal de que o trabalho tem sido bem feito, porque ao final de quatro anos ainda continuamos no mesmo país, a sermos reconhecidos profissionalmente e também de forma humana. O Pedro Caixinha fez, e continua a fazer, um excelente trabalho dentro de um projeto que é um projeto estável. Fico feliz por ver o sucesso do Pedro e do Abel, mas é sinal de que vamos conseguindo alcançar resultados numa cultura desportiva bastante agressiva. Como eu digo sempre, é muito desafiante, é fascinante, mas ao mesmo tempo é emocionalmente desgastante.”
MARCOS LEONARDO
“Eu sempre disse que ele veio para o Benfica num espaço temporal em que o Brasileirão tinha terminado, portanto, ele estava parado. Independentemente disso, é preciso perceber que é um jovem e veio para um país diferente. Ainda é um jovem e depois tem outros na sua posição que têm talento, qualidade e que lutam todos os dias pelo seu lugar. E o treinador tem demonstrado isso. Eu acho que o tempo que ele tem jogado tem correspondido e estou muito feliz por ele.”
Vamos, Igor! 🔥https://t.co/OKdMThBC3L
— É o Time do Povo, é o Coringão (@eotimedopovo01) March 19, 2024