O ex-presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, emitiu uma nota oficial para esclarecer a situação envolvendo a multa rescisória do goleiro Carlos Miguel, que está próximo de deixar o clube rumo ao Nottingham Forest, da Inglaterra.
Segundo a nota, a renovação do contrato de Carlos Miguel, realizada em janeiro de 2023, estabeleceu que a partir de janeiro de 2024, a multa rescisória seria reduzida para 4 milhões de euros (equivalente a cerca de R$ 22 milhões na cotação atual). Esta cláusula foi inserida a pedido do empresário do jogador, Gilmar Veloz, com o argumento de que o atleta não deveria ficar preso a um contrato com uma multa impagável caso não tivesse seu contrato valorizado e renovado devido ao seu status de reserva.
Carlos Miguel, que chegou ao Corinthians sem custos para ser o quarto goleiro, tinha apenas duas partidas disputadas pelo clube na época da renovação, com Cássio mantendo-se como titular e em ótima forma. O ex-presidente ressaltou que, durante sua gestão, não havia previsão de saída de Cássio do clube, e que se essa possibilidade surgisse, o Corinthians teria tempo suficiente para renovar com Carlos Miguel, bastando verificar sua situação.
O valor estabelecido para a multa rescisória, de 4 milhões de euros, foi justificado como uma compensação financeira para o clube, que apostou no potencial do jogador mesmo em posição de reserva.
A nota oficial busca esclarecer o contexto em que a cláusula foi inserida no contrato de Carlos Miguel, visando evitar interpretações equivocadas sobre a situação.
VEJA A NOTA:
Em janeiro de 2023, a renovação do contrato foi feita assim: a partir de janeiro de 2024, a multa cairia para 4 milhões de euros (pelo câmbio de hoje, R$ 22 milhões). Se você pesquisar, raríssimos goleiros são vendidos por esse preço no Brasil, ainda mais reservas. Carlos Miguel tinha apenas duas partidas disputadas pelo Corinthians naquela altura. Cássio estava em ótima forma.
Tratava-se de um jogador que chegou de graça para ser quarto goleiro. Seu empresário (Gilmar Veloz) exigiu o contrato dessa forma quando estendemos em janeiro de 2023, com redução de multa.
Argumento do atleta e empresário para colocar essa cláusula: se não fosse bem nesse período a ponto de não ter seu contrato valorizado e renovado, não queremos que o jogador fique preso como goleiro reserva com multa impagável.
O importante é que nunca houve na nossa gestão um cenário em que Cássio estaria fora do clube, àquela altura – muito menos da forma como ocorreu, a 6 meses do término de seu contrato, e caso essa possibilidade se apresentasse, o clube teria tempo suficiente para renovar com o Carlos Miguel. Bastaria verificar sua situação.
O valor de 4 milhões de euros, raro para venda de goleiros reservas, daria ao clube uma compensação financeira por ter acreditado no atleta.
Espero ter esclarecido.
ATENÇÃO!
Mais dois profissionais pedem para sair no Corinthianshttps://t.co/0zPlN0WwN5
— É o Time do Povo, é o Coringão (@eotimedopovo01) June 7, 2024
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