Fantástico traz novos detalhes da investigação do Corinthians e confronta Augusto Melo em entrevista

Redação - @timedopovooficial

TV Globo Corinthians vai De bet
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Neste domingo (19), o Fantástico, da TV Globo, trouxe à tona novos depoimentos que estão sendo analisados na investigação sobre um suposto desvio de verbas em um acordo de patrocínio milionário entre o Corinthians e o site de apostas Vaidebet.

O empresário do ramo artístico, Antonio Pereira dos Santos, conhecido por Toninho, junto com seu ex-funcionário Sandro dos Santos Ribeiro, afirmou que aguardavam receber uma comissão de R$ 25 milhões do clube.

Toninho explicou: “Nós não estávamos lá de graça. A gente estava intermediando para ter uma comissão, como existe no show business.” Já Sandro relembrou a conversa inicial: “Toninho me liga um dia: ‘Sandrinho, aciona aquele amigo seu do Corinthians’. Porque o menino da Vaidebet, o André… De repente, a gente põe ele no Corinthians.”

Os depoimentos revelaram que o patrocínio foi discutido em um hotel em São Paulo, poucos dias antes de Augusto Melo assumir a presidência do Corinthians. Além de Augusto, participaram Toninho, Sandro, o dono da Vaidebet, e Marcelo Mariano, ex-diretor administrativo que recentemente se demitiu.

A investigação revelou que a “Rede Social Media Design”, de Alex Cassundé, recebeu dois depósitos de R$ 700 mil do Corinthians, que foram, em sua maioria, transferidos para empresas de fachada ligadas à organização criminosa PCC, segundo o delegado Tiago Correia.

“Todas empresas ligadas direta ou indiretamente a pessoas do litoral, de Peruíbe. São empresas relacionadas à organização criminosa PCC”.

As alegações de irregularidades resultaram em um pedido de impeachment contra Augusto Melo, que será votado nesta segunda-feira (20) no Parque São Jorge. Augusto Melo confirmou sua presença na reunião e afirmou à TV Globo que “a minha parte é negociar e daí para frente fica pelos órgãos competentes do clube que analisam tudo”.

Os envolvidos, como Alex Cassundé, defenderam-se alegando transparência no processo, enquanto Marcelo Mariano destacou que “o contrato foi possível graças à atuação do intermediário” e espera que a investigação seja concluída rapidamente.

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