O presidente Roberto de Andrade concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava nesta sexta-feira para explicar algumas dúvidas da imprensa, e principalmente do torcedor alvinegro.
Entre outras coisas, Roberto falou pela primeira vez de nomes como Nenê, do Vasco da Gama, e Régis, do Bahia, ambos meias que foram especulados no Timão nos últimos dias, sobre a contratação de um zagueiro, e de Cicinho, lateral-direito do Ludogorets, da Bulgária, que estava praticamente certo com o clube, mas que segundo o presidente, não está mais.
CONFIRA ABAIXO OS PRINCIPAIS TRECHOS DA ENTREVISTA (informações Lance!)
NENÊ E RÉGIS
“Nenê e Régis não foram nem oferecidos e não temos interesse nos atletas. São notícias que surgem e desaparecem”.
CONTRATAÇÕES
“Temos que ter sempre muita atenção, mas não tem nenhuma negociação andando para falar com vocês. Às vezes há uma oportunidade comercial de trazer mais jogadores, queremos deixar o elenco com mais qualidade”.
Foto: Divulgação |
BUSCA POR UM ZAGUEIRO
“Não é por questões econômicas, estamos buscando esse zagueiro não é de hoje, não achamos a disponibilidade da característica que a comissão técnica quer. Trazer por trazer não é a questão, queremos alguém que some”.
POUCO DINHEIRO PRA INVESTIR?
“A gente já cansou de ver no futebol que dinheiro não condiciona a equipe dar certo. Já trouxemos jogadores que custaram valores pequenos e foram o maior sucesso, os mais bem vendidos. Vimos agora recentemente o Flamengo, fez investimento grande, montou um timaço e a bola entrou aos 49, tudo o que foi gasto foi embora. Futebol não é uma conta exata, não está atrelado ao dinheiro. Se eu tivesse muito traria Messi, Neymar, mas nem assim teria certeza de bons resultados”.
PABLO
“Estamos fazendo todos os esforços possíveis para manter o Pablo conosco. É nossa prioridade a contratação do Pablo, estamos trabalhando e espero que dê tudo certo”.
DÍVIDAS
“Esses casos logicamente que não é novidade que estamos lutando com bastante dificuldade, não são poucas. Tivemos recentemente algumas penhoras por processos antigos que já estavam na Justiça por anos e culminaram em penhoras, tivemos que dispor de valores não previstos no orçamento. Isso atrapalhou bastante. Mas tem muitos casos de protestos que a grande parte está paga, demora para baixar, outras discussões de fornecedores de valores pequenos. Não é má intenção, estratégia, nossa estratégia é pagar 100% do que compramos. Mas não é privilégio do Corinthians, no Brasil fecham empresas, os veículos de vocês passam por dificuldades e mandam gente embora, tentam reduzir a despesa. Tudo isso acontece conosco também, temos dificuldades de obter receitas de patrocínios e temos que nos adequar a esse modelo, esse momento que estamos vivendo no Brasil e que está durando demais. Quando as coisas estão tomando uma direção positiva, volta para trás e para tudo, todos em compasso de espera. Todo mundo se recolhe, e por isso estamos tendo problemas, mas no Corinthians você não consegue reduzir despesas de imediato, estamos trabalhando para crescer a receita. Não temos parceiro, tem clubes que são casos à parte, pontos fora da curva, uma situação desleal, porque ninguém tem mais dinheiro que banco no Brasil”.
PATROCÍNIO MASTER
“Contatamos algumas empresas, temos conversas em andamento, esperamos ter respostas rápidas para ter algo mais rápido. Ao longo dos últimos 12 meses tivemos problemas pontuais de não honrar salário nos dias certos. Isso só foi possível de o futebol ter alcançado objetivos pela comissão técnica e grupo que tem. É difícil ter um grupo que tenha unanimidade de respeito de todos, com comissão e diretoria, especialmente quando acontecem esses problemas. Temos por costume vir aqui, sentar com todos e falar a verdade: ‘tivemos um problema e vamos resolver’. Essa compreensão vocês não sabem o preço. Temos que enaltecer, porque jogador é sempre dito como mercenário e aqui não é assim. Isso aconteceu por duas vezes, dois pagamentos que foram atrasados e tive um respeito de todos que fica até pior do que se alguém tivesse reclamado. Quero enaltecer o grupo pelo trabalho que fazem e o resultado dentro de campo”.
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