Com chances de sair em julho, Elias reitera amor ao Timão: “Clube que amo”

Atual ídolo da torcida alvinegra, o volante Elias voltou a manifestar seu amor pelo Corinthians e afirmou que jamais vai sair do clube pela porta dos fundos.

Em entrevista no CT Joaquim Grava, o volante falou da possível saída no meio do ano e deixou uma mensagem para a torcida.

“Seria hipócrita se falasse que vou ficar até o fim da vida no Corinthians. O próprio clube precisa vender, fazer caixa, dar espaço para outros jogadores… Sempre trabalho com ciclos. Acho que o meu no Corinthians ainda está acontecendo, não acabou. Quando encerrar, vamos conversar para sair da melhor maneira, vou sempre pensar no que é melhor para mim e pelo clube. É o clube que gosto, que eu amo, que eu torço, jamais vou sair do Corinthians pela porta dos fundos. Jamais! Sempre será pela porta da frente e de cabeça erguida”, declarou.

Elias conquistou sua posição na equipe titular e o título do Campeonato Brasileiro da série B pelo Corinthians em 2008. Em 2009, seu poder de marcação e habilidade de ataque foram fundamentais para as conquistas do clube, sendo reconhecido até mesmo por Ronaldo Fenômeno como melhor jogador do Paulistão daquele ano.

Foto: Daniel Augusto Jr

Em 2016 com as saídas de grandes jogadores do clube, Elias achou que não iria conseguir manter o mesmo nível de futebol da temporada anterior.

“Quando saem jogadores importantes, de nível de seleção, a gente fica chateado. Vai um excelente companheiro, um amigo fora de campo… A gente acha que não vai conseguir, meio que balança, começa a desacreditar. Mas temos um treinador que consegue motivar, passar serenidade. Ele falou: “Calma, a gente vai trabalhar duro e se acertar”. É o que está acontecendo. A gente ainda não está jogando o que pode, mas estamos trabalhando para isso”, revelou.

Hoje com mais experiência, o volante se coloca como um dos líderes do elenco alvinegro. Após voltar de lesão, deu outra cara ao time.

“Liderança você conquista, não chega e impõe. Conquistei desde que voltei. Sai, fui buscar meu rumo lá fora e quando voltei em 2014 eu conquistei isso. Consegui mostrar aos companheiros que estava ali para ajudar, mesmo sendo um jogador de Seleção não tinha regalias, sempre sendo profissional, dando exemplo bom dentro e fora de campo. Com isso, acabei conquistando a confiança de todo o elenco, comissão e ser um líder. Nosso elenco tem muitos líderes. Nós nos respeitamos, brigamos pois é normal, mas sempre buscando o melhor para a equipe”, finalizou.