A maior oferta feita a um jogador de futebol brasileiro nos últimos tempos. Foi assim que o presidente corintiano Roberto de Andrade se referiu aos R$ 120 milhões propostos pelo Tianjin, time da segunda divisão chinesa, a Alexandre Pato por um contrato de três anos – o número foi obtido pelo Blog com exclusividade junto a um alto dirigente alvinegro. E Pato recusou, para desespero dos corintianos.
“Eu nunca vi os números expressivos que ofereceram pelo Pato”, afirma Roberto, lamentando a decisão do atacante de recusar R$ 40 milhões por temporada. Isso equivale a um salário de R$ 3,07 milhões por mês, incluindo o 13º salário. Detalhe importante: a bolada é livre de impostos.
Para se ter uma ideia, Pato receberia cerca de R$ 4.263 por hora. Depois de uma noite de sono, com oito horas de duração, o atacante acordaria R$ 34 mil mais rico, sem qualquer esforço. Hoje, o atleta embolsa aproximadamente R$ 670 mil mensais, já descontando os impostos – seu salário bruto é de R$ 800 mil.
Jadson vai ganhar, contando luvas, R$ 2,3 milhões mensais no mesmo Tianjin. Já Renato Augusto ficará com R$ 2 milhões no Beijing Guoan, mesmo clube de Ralf, que terá R$ 1,4 milhão de salário.
A revolta do Corinthians com o “não” de Pato aos chineses tem explicação: se não vendê-lo nesta janela de transferências, o Timão correrá sério risco de não recuperar qualquer centavo dos R$ 40 milhões investidos para comprá-lo do Milan, em 2013. Seu vínculo termina em dezembro deste ano e Pato ficará livre para assinar um pré-contrato a partir de julho.
A oferta do Tianjin para comprar Pato do Corinthians garantiria ao clube aproximadamente R$ 36 milhões.
Fonte: Jorge Nicola