‘Vítima’ da altitude, Renato Augusto: ‘Vamos respeitá-la, mas não esquecer que somos o Corinthians’

Danilo Vieira Andrade

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Renato Augusto briga para ser 
titular do Corinthians
Crédito: Tom Dib

Se os 3.700 metros de altitude de Oruro, cidade boliviana onde o Corinthians fará a sua estreia na Copa Libertadores, assustam alguns jogadores do elenco, a experiência de um deles em especial deve aumentar ainda mais a expectativa. Em 2007, atuando pelo Flamengo, Renato Augusto necessitou até de um máscara de oxigênio durante o empate por 2 a 2 com o Real Potosi, em Potosi (BOL), para suportar os efeitos causados pelo ar rarefeito da cidade localizada a mais de 4 mil metros acima do nível do mar.

– Naquela ocasião, acabei tomando uma bolada no rosto e acabou ficando ainda mais difícil para respirar. Estava bastante frio, saímos perdendo por 2 a 0 e buscamos o 2 a 2.  É o que essas equipes têm de forte: jogar em casa. Vamos respeitar a altitude, mas não esquecer que somos o Corinthians – recordou ele, em entrevista coletiva no CT, nesta segunda-feira.

O confronto de seis anos atrás, válido pela fase de grupos da competição, causou muita polêmica na ocasião. Revoltada, a diretoria do Flamengo disse que era desumano atuar naquelas condições. Experiente por conta da situação, o camisa 25 do Timão admite as dificuldades:

– É difícil, realmente não existe nada que possa mudar isso. Mas naquele jogo a gente foi dosando um pouco mais, justamente para segurar e ter gás para o final, quando conseguimos o empate. Foi um empate bom – lembrou o atleta, que jogou duas Libertadores pela equipe carioca.

Contratado no início do ano após cinco temporadas no Bayer Leverkusen (ALE), o meia de 25 anos luta também contra a reserva. Elogiado pelas atuações nos empates contra São Caetano e Palmeiras, diz que será difícil tirá-lo da equipe quando conseguir uma chance entre os titulares.

– No futebol há muito tempo não existe o titular, principalmente pela sequência de jogos que se tem hoje no futebol brasileiro. Há um rodízio grande. O time que inicia a temporada quase nunca é o que termina. Tenho um respeito grande pelos que conquistaram o título (mundial), foi um título marcante, mas vim buscar o meu espaço, títulos e ter oportunidades. Quando eu tiver, vou estar pronto – garantiu.

TREINO SEGUIDO DE VIAGEM

Antes da entrevista coletiva, Renato Augusto e os demais reservas fizeram um treino com bola no campo, enquanto os titulares fizeram apenas trabalho regenerativo na parte interna do CT. O ônibus com a delegação alvinegra seguiria para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, às 12h30, para embarcar para Cochabamba por volta das 14h. O elenco ficará na cidade, que conta com ‘apenas’ 2.500 metros de altitude até quatro horas antes da partida, na quarta-feira, quando seguirá para Oruro. A ideia é minimizar os efeitos do ar rarefeito.

Se os 3.700 metros de altitude de Oruro, cidade boliviana onde o Corinthians fará a sua estreia na Copa Libertadores, assustam alguns jogadores do elenco, a experiência de um deles em especial deve aumentar ainda mais a expectativa. Em 2007, atuando pelo Flamengo, Renato Augusto necessitou até de um máscara de oxigênio durante o empate por 2 a 2 com o Real Potosi, em Potosi (BOL), para suportar os efeitos causados pelo ar rarefeito da cidade localizada a mais de 4 mil metros acima do nível do mar.

– Naquela ocasião, acabei tomando uma bolada no rosto e acabou ficando ainda mais difícil para respirar. Estava bastante frio, saímos perdendo por 2 a 0 e buscamos o 2 a 2.  É o que essas equipes têm de forte: jogar em casa. Vamos respeitar a altitude, mas não esquecer que somos o Corinthians – recordou ele, em entrevista coletiva no CT, nesta segunda-feira.

O confronto de seis anos atrás, válido pela fase de grupos da competição, causou muita polêmica na ocasião. Revoltada, a diretoria do Flamengo disse que era desumano atuar naquelas condições. Experiente por conta da situação, o camisa 25 do Timão admite as dificuldades:

– É difícil, realmente não existe nada que possa mudar isso. Mas naquele jogo a gente foi dosando um pouco mais, justamente para segurar e ter gás para o final, quando conseguimos o empate. Foi um empate bom – lembrou o atleta, que jogou duas Libertadores pela equipe carioca.

Contratado no início do ano após cinco temporadas no Bayer Leverkusen (ALE), o meia de 25 anos luta também contra a reserva. Elogiado pelas atuações nos empates contra São Caetano e Palmeiras, diz que será difícil tirá-lo da equipe quando conseguir uma chance entre os titulares.

– No futebol há muito tempo não existe o titular, principalmente pela sequência de jogos que se tem hoje no futebol brasileiro. Há um rodízio grande. O time que inicia a temporada quase nunca é o que termina. Tenho um respeito grande pelos que conquistaram o título (mundial), foi um título marcante, mas vim buscar o meu espaço, títulos e ter oportunidades. Quando eu tiver, vou estar pronto – garantiu.

TREINO SEGUIDO DE VIAGEM

Antes da entrevista coletiva, Renato Augusto e os demais reservas fizeram um treino com bola no campo, enquanto os titulares fizeram apenas trabalho regenerativo na parte interna do CT. O ônibus com a delegação alvinegra seguiria para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, às 12h30, para embarcar para Cochabamba por volta das 14h. O elenco ficará na cidade, que conta com ‘apenas’ 2.500 metros de altitude até quatro horas antes da partida, na quarta-feira, quando seguirá para Oruro. A ideia é minimizar os efeitos do ar rarefeito.

Fonte: Lancenet

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