Testes anti-terrorismo são feitos na Arena Corinthians; Entenda

Danilo Vieira Andrade

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Palco de dez partidas de futebol masculino e feminino nos Jogos Olímpicos do Rio, o estádio corinthiano recebeu na manhã desta quinta-feira (28) uma simulação de ataque terrorista. A atividade é um treinamento final para as tropas antes dos jogos.

O objetivo principal foi simular o cenário da forma mais complexa possível, com diversos ataques acontecendo de maneira simultânea. Na cobertura da arena teriam quatro atiradores abrindo fogo contra o público, enquanto, ao mesmo tempo, uma bomba de dispersão radiológica, feita para espalhar material radioativo, explodiria.

Na parte externa do estádio em Itaquera foram montadas barracas de descontaminação da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e do Corpo de Bombeiros, a fim de receber as vítimas da explosão. Militares de segmento feminino foram preparados para atuarem em ações de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear.

A simulação feita para testar os protocolos de segurança e a reação dos militares diante da situação foi realizada pelo Comando de Defesa de Área (CDA) de São Paulo, e contou com a participação de diversas agências além das Força Armadas, como a Polícia Militar, a Civil, o Corpo de Bombeiros e a Companhia do Metropolitano de São Paulo.

Nos dias em que haverá partidas pela Olimpíada na Arena Corinthians, as estações de tratamento de água, de transmissão de energia e do metrô serão monitoradas, e militares estarão posicionados próximos ao estádio, caso haja necessidade de resposta em casos extremos.