Início » Jogadores do Corinthians » Volante, filho de Marcelinho Carioca quer repetir a mesma história do pai no Timão

Volante, filho de Marcelinho Carioca quer repetir a mesma história do pai no Timão

Danilo Vieira Andrade

Google News Siga-nos no Google Notícias

Matheus Surcin, 18 anos, volante marcador, chuteira 40. O atleta do sub-17 do Corinthians é filho de um grande ídolo da Fiel Torcida, mas nem pense em se basear nas características para tentar descobrir quem é o pai de Matheus. O progenitor se consagrou usando a camisa 7 da equipe do Parque São Jorge, e a habilidade nas cobranças de falta é inesquecível. O número da chuteira que eternizou o “Pé de Anjo” é 35. Isso mesmo, Matheus é filho de Marcelinho Carioca, mas não quer ser conhecido apenas por isso.

– Sou diferente do meu pai. Gosto de marcar mais. Eu sou segundo volante, gosto de chegar um pouco na área. De vez em quando, eu apareço de surpresa na área e faço gol. Meu pai era sensacional. São dez títulos no Corinthians. Não tem o que reclamar dele. É o maior ídolo da história do Corinthians para mim, e não é porque é meu pai – afirmou o volante.

SIGA O TIME DO POVO NO CANAL DO WHATSAPP

Notícias do Corinthians direto no seu WhatsApp em tempo real.

WhatsApp Entrar no Canal

Matheus chegou ao Timão no final de 2013, após chamar a atenção em uma partida contra a equipe alvinegra, quando vestia a camisa do São Caetano, no Paulistão sub-15. Desde então, o garoto teve que conviver com a sombra do pai, e afirma que chegou a ouvir comentários a respeito.

– Não é fácil. Sempre vai ter essa comparação, esse peso em cima de mim. Eu, dentro de campo, quero ser o Matheus. Não quero ser o filho do Marcelinho. Já ouvi comentários que só estou no Corinthians por causa do meu pai. Se eu não tivesse talento, não chamasse a atenção, não estaria treinando mais. Meu pai só foi no Corinthians quando me apresentou. Consegui as coisas pelo meu talento – disse.

Em entrevista ao Globoesporte, o caçula de Marcelinho falou sobre a relação com o pai, revelando que o Pé de Anjo é bem exigente e faz questão de dividir com os filhos os ensinamentos no fundamento que mais dominava: as cobranças de falta.

– Ele é torcedor chato, reclama, gesticula. Teve um jogo no Parque São Jorge que comecei no banco. Quando entrei, ele começou a assobiar. Comecei a ficar irritado. Cheguei nele e falei: “Pô, deixa eu jogar, depois você fala”. Quando acabou, sentamos e conversamos. Sempre ouço os conselhos dele e tento fazer [..] Estávamos de férias na chácara em Atibaia. Ele pegou eu e meu irmão para ensinar a bater faltas. Ele fala: “De perto, bate de chapa. De longe, alavanca”. Se não treinar, não vai aperfeiçoar a batida. Puxou uma barreira e falou sobre força da bola, tempo, várias coisas – concluiu Matheus.