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Confirmado como reforço do Corinthians para assumir a camisa 9, o atacante Gustavo tem sido bem avaliado pelos treinadores que tiveram o jogador no elenco.
Fabio Cunha, técnico do Taboão da Serra, equipe da quarta divisão paulista, falou sobre a evolução incrível de Gustavo, que iniciou sua carreira na várzea.
– Acho que ele tem uma cara de Corinthians, vai combinar bastante. Tem que ter tempo – disse.
Contratado junto ao Criciúma por R$ 4 milhões por 45% dos direitos econômicos, Gustavo tinha um apelido curioso quando atuava no Taboão da Serra. Negro, alto e magro, ele era chamado de ‘Adebayor’ na equipe paulista.
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| Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC |
– Quando ele chegou para trabalhar comigo eu até fiquei na dúvida, do tipo ‘ele é grande, tem alguns defeitos’. Mas com o passar do tempo, com muito esforço, ele foi evoluindo e depois teve a oportunidade. A evolução dele em três meses foi gigantesca – revelou ao Lance!
“Me falaram que tinha um garoto bom e fui dar uma olhada antes da Copa São Paulo. Trouxemos para o grupo e ele ficou em período de observação. Ele não teve base, então tinha alguns defeitos técnicos, mas compensava pelo esforço. Não tenho um ‘a’ para falar sobre isso. Ele até chegou a ter sorte de surgir a oportunidade, mas é porque se dedicava, porque entrou e fez a parte dele. Ele é esforçado. Como ele só jogou na várzea, no amador, a questão de jogo, de clube, de jogar uma competição federado, é bem diferente, a técnica é maior. Então direcionamos alguns trabalhos de finalização e posicionamento e tentamos um sistema tático mais simples, mas bem elaborado. Ele tem um temperamento bem tranquilo, focado, mas em campo é brigador. Não esperem alguém de jogadas plásticas, mas um guerreiro em campo”, encerrou o ex-técnico.
Com 1,89m e 76 kg, Gustavo tem 11 gols na Série B e divide a artilharia da competição com o meia Nenê, do Vasco da Gama.
