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Paulo Garcia entra com ação para anular resultado da eleição do Corinthians; entenda

Danilo Vieira Andrade

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Foto: UOL

Uma reviravolta no resultado das eleições presidenciais do Corinthians pode acontecer nos próximos dias. Isso porque nesta quinta-feira (08), o candidato Paulo Garcia entrou com uma ação na Justiça pedindo a anulação da vitória do adversário e novo presidente alvinegro Andrés Sanchez.

Garcia, Flávio Adauto e Emerson Piovezan, acreditam que uma das urnas tenha sido adulteradas durante o pleito, não computando votos, e até mesmo transferindo votos para outro candidato. Especialistas contratados pela Chapa acreditam que houve uma invasão aos códigos do software das urnas, colheram provas e apresentaram à Justiça contra a empresa Telemeeting Brasil, responsável pela auditoria da eleição. O caso corre no JECRIM do Foro Central Criminal da Barra Funda, em São Paulo.

Ao globoesporte.com, André Mosiici, diretor da empresa Telemeeting Brasil, mostrou revolta com a denuncia e esbravejou contra o candidato Paulo Garcia.

“Todo o processo foi auditado por empresas de auditoria indicadas pelos próprios candidatos. Tivemos várias reuniões em que esse pessoal levantou todas as dúvidas, fizeram todos os laudos dos computadores e programas. Depois dos laudos, os computadores foram lacrados e abertos só na hora da votação. Usamos o mesmo procedimento de cópias dos programas ao final da votação. Isso para mostrar que não houve nenhum tipo de adulteração do software entre a primeira e a última auditoria. Todos os procedimentos acordados com os candidatos e fiscais foram seguidos. E a eleição foi acompanhada por fiscais nas urnas e por auditores na parte dos servidores, que ficaram à vista, sem ninguém mexer. Temos todos os comprovantes que podem demonstrar isso, a lisura do processo é comprovado. Se solicitado, vamos mostrar tudo isso”, declarou.

“Quem está fazendo a denúncia vai ter que provar isso. Ele não pode colocar em dúvida um serviço de uma empresa de 22 anos com denúncias vazias. É importante que as pessoas não misturem interesses políticos com questões de tecnologia e serviços de uma empresa”, completou.

Antônio Roque Citadini, terceiro colocado no pleito, ficou ciente da denúncia e também estuda entrar com uma ação contra a Chapa de Sanchez. O juíz Ulisses Augusto Pascolati Junior será o responsável pelo caso.