Com o passaporte carimbado em cinco países, Vitor Pereira está pronto para o Brasil

Danilo Vieira Andrade

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Escolhido para assumir o cargo de treinador do Corinthians, Vitor Pereira praticamente já rodou o mundo da bola. Ele coleciona uma quantidade incrível de times, tanto quanto a quantidade de jogos que o cassino online oferece a seus usuários. Ex-jogador de carreira modesta, o técnico de 53 anos é formado em Educação Física na Universidade do Porto e iniciou sua carreira como comandante técnico nas divisões de base em Portugal.

Após subir os escalões desde o Sub-15 do Padroense, Vitor Pereira assumiu o comando de um dos principais cargos dentro de Portugal: se tornou treinador principal do Futebol Clube do Porto em 2011, depois de passar um ano como assistente técnico de André Villas-Boas. Ao conquistar dois Campeonatos Portugueses em 2011/12 e 2012/13 e a Supertaça de Portugal em 2011 e 2012, Vitor teve as portas do mundo abertas para dar sequência à sua carreira.

Em entrevista para o Tribuna Expresso, o treinador falou sobre tudo que envolve o futebol e sua trajetória, que teve uma sequência diferente depois da conquista do título português em 2013: “Tive uma oportunidade de estar completamente independente na vida para dizer sim o não a tudo. A Arábia me deu a possibilidade de ganhar dinheiro de forma séria pela primeira vez na vida. Não digo que sou rico, mas tenho uma vida estabilizada para a minha família”, declarou Vitor ao optar pelo Al-Ahli Saudi em 2013.

Depois de um ano na Arábia Saudita, o português treinou o Olympiakos, time no qual foi campeão da Grécia em 2014/15, e o Fenerbahçe da Turquia antes de desembarcar no 1860 Munique, na segunda divisão da Alemanha. A cultura dos alemães chamou a atenção de Vitor:

“Eles têm muito a cultura do físico, mas os treinos são feitos sem intensidade alguma. Como eu trabalho? Com blocos de grande intensidade, com ritmo no toque, bola veloz, linhas de passes constantes, toca e se movimenta… Na primeira semana é muita informação e acho que eles estavam perdidos. Sinto claramente que eles não estavam preparados. Estavam habituados a muitas interrupções, coisas de processos lentos, com muito espaço, corrida e físico”.

Vitor Pereira aproveitou para ressaltar o que gosta em seu jogo: “Na defesa, temos que perceber os momentos de pressão. Quando e como pressionar. Não quero um time defendendo sempre no mesmo ritmo, pois é impossível pressionar num lado sem abrir espaço no outro. Quero um time organizado”, ressaltou.

Depois de passar por Arábia, Grécia, Turquia, segunda divisão da Alemanha e China, o português Vitor Pereira parece mais do que preparado para treinar no Brasil.