Torcida do Santos danifica cadeiras e banheiros da Arena Corinthians

Danilo Vieira Andrade

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O árbitro Vinicius Dias Araujo relatou na súmula que a torcida do Santos danificou pelo menos 40 cadeiras do estádio do Corinthians, em Itaquera, domingo. O banheiro destinado ao time visitante também foi alvo de vandalismo por parte de torcedores santistas. O documento escrito pelo juiz foi entregue à Federação Paulista de Futebol.

O clássico entre Corinthians e Santos terminou empatado por 1 a 1, pela 1ª fase do Campeonato Paulista.

“Fomos informados pelo Tenente Depiere que a torcida do Santos danificou 40 cadeiras e o banheiro destinados à sua torcida”, registrou o árbitro do duelo.

Não foi a primeira vez que um clássico paulista termina com depredações em áreas internas dos estádios. No clássico Corinthians 2 x 0 Palmeiras, em 27 de junho de 2014, em Itaquera, mais de 250 assentos destinados aos palmeirenses foram destruídos.

A diretoria corintiana calculou os prejuízos em mais de R$ 40 mil, mas não repassou a conta ao Palmeiras. Isso porque a torcida do Corinthians também danificou cadeiras do estádio Allianz Parque em jogo disputado meses depois, em fevereiro de 2015, e vencido pelo time alvinegro por 1 a 0.

Cerca de 40 cadeiras foram quebradas na arena do Palmeiras. Além disso, houve danos na porta do banheiro e pichações na área interna. O prejuízo foi de R$ 25 mil. Na ocasião, o Palmeiras se comprometeu a cobrir os valores, reiterando que o Corinthians havia pago o prejuízo do clássico anterior.

O vandalismo praticado pela torcida do Santos poderá render punição aos dois times no Tribunal de Justiça Desportiva. O artigo 213 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) prevê multa de R$ 100 a R$ 100 mil aos clubes que não tomarem providências no sentido de reprimir desordens.

Em contato com o UOL Esporte, Marcos Marinho, presidente da Comissão de Arbitragem e chefe do Departamento de Segurança da Federação Paulista, afirmou que aguarda relatório da Polícia Militar para analisar o caso.

“É preciso conferir com os clubes e polícia se houve o monitoramento desses torcedores, se houve detenção. Mas cabe ao Tribunal analisar eventuais punições”, disse Marinho.

Fonte: UOL