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| Foto: Divulgação |
Na segunda-feira (15), o Corinthians anunciou uma nova promoção junto ao patrocinador máster do clube. Ao abrir uma nova conta no Meu Corinthians BMG, o indivíduo ganha um mês de mensalidade paga no Fiel Torcedor.
Essa é mais uma tentativa para alavancar um patrocínio que ainda não decolou. Em 2019, Corinthians e BMG fecharam três anos de parceria, no valor de R$ 12 milhões fixos por temporada. Para além disso, o Corinthians ganha R$ 30 reais por conta aberta mais uma porcentagem dos lucros.
O problema é que os números estão bem abaixo do esperado. Até agora, foram abertas cerca de 42 mil contas no Meu Corinthians BMG, sendo 30 mil em 2019 e 12 mil em 2020. O presidente Andrés Sanchez esperava pelo menos 200 mil novas contas.
Mas daí fica a pergunta: por que não deu certo? A resposta é simples e completa em duas partes.
A primeira é o próprio produto. Abrir uma conta em um banco é delicado, principalmente em momentos de crise. Não é uma compra muito atrativa para o torcedor, ainda mais que a marca não é tão conhecida ao redor do país (não tanto como banco digital). Logo, é comum que o torcedor não tenha tanto interesse em consumir a abertura da conta.
A outra questão é a estrutura da parceria. Ao apostar na venda, mais do que na exibição e da exposição da marca, o Corinthians se torna um parceiro comercial do BMG. Porém, vender não é o que o clube de futebol faz de melhor. Não dá para jogar a responsabilidade das receitas do Timão nas costas da torcida.
No mais, desde o começo, tinha jeito de que não ia dar muito certo. Tomara que, para o próprio Corinthians, ainda se encontre uma maneira de fazer a parceria funcionar.
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