‘De Seleção’, segundo Tite, Renato Augusto se inspira em ídolos para crescer

Danilo Vieira Andrade

Google News Siga-nos no Google Notícias
Treinador tem plena confiança no potencial do camisa 8 (Foto: Eduardo Viana/LANCE!Press)

Com três lesões graves e pouca sequência de jogos em uma temporada marcada negativamente para o Corinthians, Renato Augusto poderia estar em xeque com a torcida e o técnico Tite, mas a situação é bem diferente. Esperança do comandante para as rodadas finais do Brasileirão, o camisa 8 foi elogiado após o clássico com o Santos, sabe que está devendo e promete melhorar.

– Coloquei a ele que, estando bem, não só iniciaria (contra o Grêmio, pela Copa do Brasil) como, sendo eu o técnico da Seleção, ele seria convocado. Ninguém é maluco de deixar fora alguém com essa qualidade – determinou Tite, após a partida contra o Santos, em Araraquara.

Com a confiança de Tite e a paciência da torcida, que vê no meio-campista um dos ‘caras’ do time para 2014, Renato Augusto reconhece que o caminho é longo até se tornar um ídolo no Parque São Jorge. Contratado por 3,5 milhões de euros (R$ 9,4 milhões de reais), o ex-jogador do Bayer Leverkusen se inspira em outros jogadores do elenco para aumentar sua importância.

– Estamos trabalhando para que ano que vem eu possa ter uma sequência de jogos e mostrar aquilo que posso dar. Toda vez que começava alguma sequência boa acontecia algo, não cheguei a fazer dez ou 15 jogos em alto nível, entendeu? Mas quanto a ser ídolo falta muito para mim. Não conquistei nada aqui. Se você olhar para o Sheik, o Fábio e o Alessandro, vê que eu não sou nada – disse o meia após o treinamento desta terça-feira, no CT Joaquim Grava.

Com espaço conquistado mesmo tendo realizado apenas 26 de 68 partidas, representando ?%, no ano, Renato Augusto já acumula dois títulos: Paulistão e Recopa Sul-americana. ‘Sobrevivente’ da crise ocasionada pela eliminação na Copa do Brasil e o mau posicionamento no Brasileirão, o meia já resume seu ano de 2013 mesmo sem que ele tenha terminado.

– Minhas alegrias foram dois títulos, porque eu fiquei um bom tempo fora, na Alemanha, e não conquistei nenhum. Foi importante chegar assim, ganhando. Agora a frustração realmente foi a Libertadores. Vim para o Brasil pensando nela e não conquistei mesmo com um time forte, que tinha grandes chances. Mas 2013 ainda não acabou – avisou o jogador, otimista por uma vaga na Libertadores.

Fonte: Lancenet