O Corinthians conversa com duas empresas que podem dar nome ao estádio localizado na zona leste da capital paulista. Existe a possibilidade de rescisão contratual com a Hypera Pharma, responsável pelo nome da Neo Química Arena.
Antes de avançar nas negociações, o clube encomendou um estudo para ter noção exata de valores para a nova rodada de ofertas. Arenas da América Latina e até América do Norte estão sendo analisadas pelo Corinthians.
“O Corinthians está conversando atualmente, nesse momento, tem duas empresas que já manifestaram interesse. Duas empresas que já manifestaram interesse em assumir um novo contrato com o Corinthians sobre o naming rights, tá certo? O Corinthians ainda não tem um valor de pedida. Por quê? Porque o Corinthians mandou fazer, encomendou um estudo sobre naming rights nas arenas da América do Sul, da América Central e até da América do Norte. Corinthians vai quer entender como é que funciona de visibilidade, de proporcionalidade de tamanho de clube, localidade, enfim, o Corinthians quer entender de que maneira ele pode precificar o seu próprio naming rights da arena, tá certo? É isso. Enquanto faz esse estudo, o Corinthians está aberto a conversar com empresas e duas empresas já iniciaram essas conversas com o Timão”, explica o jornalista Tiago Salazar.
A partir desse mês, a multa rescisória com a Hypera Pharma cai de R$ 123 milhões e passa a ser de R$ 50 milhões, mais impostos e encargos, o que deve alcançar os R$ 70 milhões.
“O é importante o pessoal entender? A partir de agosto, a multa da para romper o contrato com a Hiperafarma, que é a dona ali da Neoquímica, a multa que era de R$ 123 milhões, a partir de agosto, no finalzinho de agosto, ela vai cair para R$ 50 milhões. A multa é de R$ 50 milhões, mas você tem impostos sobre isso. E com os impostos, encargos e tudo mais, esse valor se aproxima de R$ 70 milhões”, completa o jornalista.
A diretoria do Corinthians estuda uma maneira de reduzir a dívida de R$ 2,5 bilhão de maneira substancial com um contrato que pode chegar a ser bilionário para o estádio.
O estádio do Pacaembu, por exemplo, cedeu por 30 anos o naming rights ao Mercado Livre.