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Sheik com o fisioterapeuta Bruno Mazziotti
Crédito: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians
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Sheik já estava na berlinda após más atuações pelo Corinthians em 2013. Por ter feito muito pouco após a Libertadores de 2012. E piorou: no começo da semana, foi multado após atrasos a treinos e, no dia seguinte, perdeu a titularidade para Pato e ainda recebeu a notícia de que o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro pede sua condenação por contrabando, que pode acarretar em até quatro anos de prisão.
A sequência de fatos deixa a comissão técnica preocupada. Na concentração para o jogo contra o Millonarios, pela Libertadores, Sheik mostrou nervosismo com as notícias, principalmente com os problemas na Justiça. Chegou a postar em seu Instagram que a fase atual o fortalece e que ‘a chapa vai esquentar’?. Em 15 minutos de atuação na última quarta, porém, foi mal e ainda levou um cartão amarelo.
No vestiário, ele passou direto por jornalistas, despreocupado com câmeras e tripés à sua frente, e não quis contato com ninguém. Mostrou claro incômodo com o momento.
Na última quinta-feira, na reapresentação no CT Joaquim Grava, ele não apareceu no campo, ao contrário dos outros reservas que fizeram um treino técnico com bola. O jogador sente um incômodo no joelho direito e ficou com os fisioterapeutas.
Sobre os problemas, tanto dentro como fora de campo, Sheik já teve conversas com a diretoria e o técnico Tite. Tudo isso desde o ano passado. No clube, há quem diga que os conselhos não surtem efeito desde o fim da Libertadores.
O jogador tem a ciência do que precisa fazer para mudar o quadro. Os exemplos são 2011 e 2012, quando ele passou por períodos na reserva, treinou bem, e começou a dar a resposta nos jogos, recuperando a condição de titular. Ele deve se calar até que a situação melhore.