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Carlos Bianchi soube usar a experiência na entrevista depois da classificação do Boca Juniors para as quartas de final da Copa Libertadores da América. Perdido entre elogios ao Corinthians, o treinador argentino fez elogios ao futebol brasileiro e não criticou sequer o árbitro paraguaio Carlos Amarilla, que teve decisões polêmicas e teve influência direta no empate por 1 a 1 que eliminou os comandados de Tite.
‘Acho que o árbitro foi bem, a partida nunca saiu das mãos dele. Ele soube dirigir o confronto como queria e tem muita personalidade para lidar com esses jogos importantes’, comentou Bianchi, ignorando o pênalti que Amarilla não marcou no tapa que o lateral Leandro Marín deu na bola dentro da área e o gol mal anulado de Romarinho. Os dois lances aconteceram quando ainda no primeiro tempo, quando o placar estava empatado por 0 a 0.
Bianchi também foi político ao ser questionado sobre o posto de ‘carrasco’ de times brasileiros na Libertadores. O treinador venceu, aqui, os quatro títulos que tem na competição: 1994, 2000, 2001 e 2003 ?’ o primeiro pelo Vélez Sarsfield e os outros três pelo Boca Juniors;
‘Não sou carrasco, respeito muito os times brasileiros. Acho que os clubes daqui são os que jogam o melhor futebol e os atletas daqui são uns dos melhores de todo o planeta’, elogiou Bianchi, que não conteve palavras confortantes ao Corinthians.
‘Apesar da desclassificação, acho que o Corinthians é ainda o melhor time da América, não sei quantos times do continente podem ser comparados a eles. O time deles emana um potencial futebolístico muito grande’, ressaltou.
Agora, o Boca Juniors de Bianchi terá pela frente um time argentino nas quartas de final: o Newell?s Old Boys, que também nesta quarta eliminou o compatriota Vélez Sarsfield, em Buenos Aires.
Fonte: Terra
