Ministério Público embarga trabalhos com guindastes na Arena Corinthians

Danilo Vieira Andrade

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A Odebrecht Infraestrutura e o Sport Club Corinthians Paulista confirmam o recebimento da informação do Ministério do Trabalho sobre o embargo provisório de operações com guindastes na Arena Corinthians, até a apresentação de documentação solicitada pelo órgão. A empresa informou que apresentará todos os documentos solicitados “no mais breve prazo de tempo possível”.

Segundo a Odebrecht, a medida não altera a determinação de retomada dos trabalhos da obra na segunda-feira. Os trabalhos que não necessitam utilizar guindastes serão executados normalmente, excetuada a área interditada pela Defesa Civil – correspondente a 30% do prédio Leste e a menos de 5% da área da Arena. Exemplos de trabalhos que não utilizam guindastes são instalações elétricas e hidráulicas, de assentos definitivos, de revestimentos de pisos, paredes e forros e de sistemas de som. Também os trabalhos de acabamento nas áreas externas da Arena, como acessos para veículos e torcedores, estacionamentos e muros, prosseguirão normalmente.

Segundo Flavio Ferreira, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Pesada, Infraestrutura e Afins do Estado de São Paulo, todos os trabalhos verticais na obra da Arena Corinthians – ou seja, aqueles que envolvam guinchos e guindastes – podem ser paralisados até o dia 12 de dezembro, quando haverá uma reunião no Ministério Público do Trabalho para apurar o que de fato aconteceu no acidente que matou dois operários na quarta-feira.

Duas empresas terceirizadas fazem os serviços verticais, a Alufer e Locar. Com a paralisação deles, a obra seria limitada aos trabalhos de acabamento. 



Fonte: Globo Esporte