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| Acidente na Arena Corinthians destruiu o painel de led e matou, ao menos, dois funcionários / Crédito: Nacho Doce/REUTERS |
Em entrevista coletiva dada na tarde desta quarta-feira (27), Andrés Sánchez, ex-presidente do Corinthiahs, e Frederico Barbosa, gerente operacional da Odebrecht, deram as explicações sobre o acidente na Arena Corinthians. Ambos confirmaram a morte de dois funcionários: Ronaldo Oliveira do Santos, 44 anos, que descansava no local, e Fábio Luís Pereira, 42 anos, que operava o caminhão, parte da operação.
Os entrevistados informaram que o operador do guindaste não se feriu no momento do acidente, mas que foi retirado do local muito abalado. Por isso, foi levado a um hospital e depois para sua casa.
De acordo com Sánchez, a obra será parada por três dias, em respeito às vítimas do acidente. O ex-presidente do Corinthians classificiou o ocorrido como uma ‘fatalidade’ e admitiu que o local atingido ficará interditado por um tempo, para a perícia do acidente.
Sánchez ainda confirmou que poucos danos estruturais foram causados no local, diferentemente do que se imaginava com as imagens. 30% do estádio será interditado durante o período da perícia. Ele ainda negou agressão a um repórter da Folha, que, de acordo com Sánchez, invadiu um local proibido. O corintiano admitiu ter gritado com o jornalista, mas negou uma agressão.
Membros da construtora afirmaram que o procedimento de instalação da peça foi feita nas melhores condições possíveis. ‘Esperamos por uma semana para evitar fazer essa colocação com chuva’, afirmou o gerente operacional da Odebrecht, Frederico Barbosa. A causa do acidente, no entanto, só será divulgada após uma perícia no local.
No momento do acidente, 30 pessoas participavam da operação. O restante dos cerca de 1.600 funcionários estava em horário de almoço.
Fonte: Placar
