Na última semana, um levantamento feito pelo portal Globo Esporte em parceria com o Facebook, levantou polêmica nas redes sociais. Segundo dados oficiais da rede social, o Timão é o clube mais curtido do Brasil, com o Flamengo logo atrás, mas fica atrás do rival carioca quando a disputa vai pelo número de cidades no Brasil que tem mais torcedores entre os dois.
Segundo dados do Facebook, o Flamengo tem a maior torcida em 2.639 locais contra 1.489 do Timão. A concentratação de flamenguista é basicamente no Norte/Nordeste, lugar que o Corinthians pretende alcançar mais.
– Pelos números de poder de alcance, engajamento e pelo tipo de conteúdo que a gente costuma usar, o Corinthians é uma referência no Brasil. Tem alguns clubes que fazem um trabalho parecido, mas a gente acaba sendo mesmo uma referência. Criamos conteúdo e linguagem própria para nos comunicarmos. Sabemos a linguagem certa que nossa torcida gosta para conversar com o Corinthians – afirmou Herbetta ao GloboEsporte.com.
Facebook convocou os torcedores de seis cidades a curtirem a página do Timão (Foto: Facebook do Corinthians) |
O Timão também é o líder de todas as outras redes sociais. Em São Paulo, o Timão só não é a maior torcida em apenas seis cidades do estado.
– Hoje não discutimos internacionalização. Essa é uma palavra já banalizada na estratégia dos clubes. Falamos de nacionalização. Temos potencial para a obtenção de mais torcedores dentro do país. Essa iniciativa (do Facebook) nos dá visão de onde podemos atacar. Nas seis cidades, por exemplo, podemos tentar fazer algum tipo de projeto. Existem estudos sendo discutidos para que, no ano que vem, comecemos a tentar ampliar nossa ação no território nacional – disse o superintendente de marketing do Corinthians.
– As redes sociais são nosso principal canal de relacionamento com o torcedor. E as marcas estão amadurecendo, vendo que o futebol dá visibilidade. Vários anunciantes nos procuram por causa das redes sociais. Antes era contrapartida, hoje é propriedade. O amadurecimento do mercado somado à crise fazem os anunciantes se relacionarem mesmo sem ter poder de consumo de uma propriedade de maior impacto. Por isso, os canais digitais são fundamentais – explicou Gustavo Herbetta.