Ex-presidente do Flamengo revela para Gobbi os segredos da gestão vitoriosa no clube carioca

Danilo Vieira Andrade

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Eduardo Bandeira de Mello revelou segredos da gestão no Flamengo / Foto: Reprodução

O ex-presidente Mario Gobbi participou de live ao lado de Felipe Ezabella, líder do Movimento Corinthians Grande, e bateu um papo com Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente flamenguista responsável direto pela gestão responsável e atual fase de ouro vivida pelo clube carioca.




Gobbi, que deve ser candidato da oposição para tirar a chapa Renovação e Transparência, de Andrés Sanchez, ouviu atentamente as dicas de Eduardo. O ex-mandatário do Flamengo explicou de maneira objetiva o que foi feito no Rio de Janeiro: responsabilidade com as finanças do clube, ou seja, gastar menos do que fatura.

“Eu nunca fui dirigente esportivo, nem as pessoas que me acompanharam no Flamengo. Mas todos estavam incomodados com a situação financeira. Não tínhamos ideia da dimensão da encrenca”, iniciou Eduardo.

“É claro que tem pressão de sócios, conselheiros. A hora que a fragilidade do time de futebol aparece, a pressão acontece. Muita gente dizia: certidão negativa, balanço não ganha jogo. Eu tive um treinador que não vou citar o nome que uma vez falou que precisava contratar se não estaríamos ameaçados de cair para a segunda divisão. Falamos pra ele que não tínhamos condições e ele disse: ‘futebol é assim mesmo, vai lá e contrata e depois paga’. Eu entendo que você só pode se comprometer naquilo que pode pagar“, completou.

Bandeira de Mello lembrou das críticas recebidas vindas da imprensa e da paciência que o torcedor do Flamengo teve com a gestão responsável.

“Muitos duvidavam que estávamos mesmo falando sério em ser responsáveis daquele jeito. Apesar de todas as pressões, o torcedor do Flamengo, de uma maneira geral, apoiou a gente o tempo todo. Isso deu muita tranquilidade e todo sucesso que temos no Flamengo dividimos com a torcida”, relembrou.

“Vou dar um exemplo: o Love era o jogador mais valioso do elenco, valia 10 milhões de euros. Dispensei ele e recebi muitas críticas. Mas uma vez um torcedor me parou na rua e me elogiou. Só me paravam para criticar que estava dispensado o craque do time. Eles tiveram muita paciência para aguentar quatro, cinco anos, até ganhamos a Copa do Brasil em 2013. Com o tempo as coisas melhoraram. Tiramos o Guerrero do Corinthians, falaram que não honraríamos, mas não sabiam que estava tudo na ponta da caneta, calculado”, concluiu o ex-presidente do Flamengo.

Gobbi deve lançar candidatura oficial nos próximos meses e tem como principal adversário Duílio Monteiro Alves, provável nome da situação ao pleito.




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