Mario Gobbi aceita ser presidente do Corinthians: “Sem política”

Danilo Vieira Andrade

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Gobbi foi um dos fundadores do Renovação e Transparência / Foto: Arquivo

O ex-presidente Mario Gobbi confirmou que será candidato nas próximas eleições presidenciais do Corinthians, marcada para o final de 2020. A confirmação aconteceu em live promovida pelo grupo oposicionista Movimento Corinthians Grande.




Gobbi esteve ao lado de Felipe Ezabella, líder da chapa de oposição e do ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. A confirmação não teve caráter oficial, mas o ex-mandatário alvinegro deu todos os indícios de que tentará tirar do poder a chapa Renovação e Transparência, fundada por si próprio.

“O Corinthians não comporta mais gestão política. Precisa de gestão técnica. Tenho experiência da gestão passada. Tive problemas com diretores. Perdi tempo apaziguando diretores. Se dou o cargo para três líderes de três grupos diferentes, no dia seguinte da posse, vai ficar insuportável controlar os três. O Corinthians não aguenta mais isso. Está numa hemorragia política. Aceito voltar. Não pertenço a grupo político nenhum. Venho para apaziguar. Quero fazer uma gestão financeira. Dar credibilidade para o clube. Sem política”, declarou Gobbi.

“Corinthians precisa voltar a ser protagonista e não para os próximos anos, para sempre. Daqui a três anos, deixo o clube para que os outros toquem e não tirem mais da linha do trem. Só isso. Escolha de diretores será minha, pessoal. Do perfil que eu entendo que seja imprescindível”, completou.

Por fim, Gobbi relembrou tempos em que era aliado de Andrés Sanchez, mas fez questão de ressaltar a saída do Renovação e Transparência lá em 2013. Pelo Corinthians, Mario conquistou a Libertadores e o Mundial, ambos em 2012.

“Não é que eu fui do grupo Renovação, eu não sou pouca coisa, eu idealizei e fundei o grupo Renovação. Eu também fiz os princípios desse grupo e também fui líder. Existem várias formas de se afastar politicamente de um grupo, mas tem que saber de sair de um grupo que você fundou e criou. Não pertenço a esse grupo desde 2013, só não dou reportagem e fico alastrando o nome do clube. As alamedas do Parque São Jorge estão cansadas de saber que não pertenço ao grupo de renovação. Nas últimas duas eleições, nem votar eu fui. Não pertenço a grupo político nenhum. Lá no Corinthians, se você soltar uma cordinha… Se vocês soubessem o que vem de gente. Estou quieto e fazendo um trabalho em prol do clube. Sou um homem livre”, concluiu.




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