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Foto: Bruno Teixeira/ Douglas Magno |
Um dos grandes destaques do Corinthians Feminino em 2018, Marcela (na ocasião) oficializou sua saída do clube em setembro de 2019. Em nota, o Corinthians comunicou que a atleta precisou sair por questões pessoais.
Como foi seu primeiro contato com o futebol?
Iniciei com 11 anos na escolinha de futebol de campo com os meninos. Antes já jogava na rua e na escola com amigos.
Alguém te inspirou?
“Meu pai que foi jogador profissional”.
“Iniciei no campo, porém não podia competir com os meninos da escolinha, então minha mãe encontrou um time de futsal feminino da cidade, porém não tinha categoria de base, então entrei no adulto direto com 12 anos.
Aí iniciou minha trajetória no futsal, conquistei muitos títulos no cenário nacional. Com a seleção brasileira ganhei todos os campeonatos que disputamos. Tricampeã mundial e campeã sul-americano. Encerrei a carreira no futsal em 2012 sendo eleita a segunda melhor jogadora do mundo”.
Transição para o futebol de campo
“Já havia disputado algumas competições de campo, enquanto jogadora de futsal, mais foi somente em 2013 que decidi me dedicar ao futebol. Fiz um trabalho de transição para o campo. Passando por Kindermann, Santos, XV de Piracicaba. Fiz uma temporada na Europa no Spartak, podendo participar da Champions League em 2017. Em 2018 retornei ao Brasil no Corinthians”.
Grande temporada no Corinthians
Depressão
Temporada de 2019
Transição
“Confesso que minha preferência hoje é o campo”.
“Ainda me vejo como atleta”.
Caso tenha oportunidade de voltar atuar, tanto no futsal como no futebol, há alguma burocracia que impeça?
“Em questão da burocracia sobre trans no esporte, ainda é um assunto muito pouco discutido, principalmente no Brasil. Fisiologicamente eu não teria problema algum em competir com homens. Claro necessito de um tempo maior para adaptar meu corpo com a ajuda da testosterona. Em outras modalidades inclusive existem atletas trans que competem, no caso do boxe, ciclismo. E aqui no Brasil temos no vôlei. Acredito que no futebol a nível profissional ainda não tenha nenhum trans”.
Hoje, Marcelo Nascimento Leandro é um homem feliz.
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