EXCLUSIVO: Artilheira do Corinthians sonha com a Seleção Brasileira

Danilo Vieira Andrade

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Foto: Cristina Vega Rhor/AFP

Por: João Vítor Domingos

O futebol feminino tem sido a única modalidade corinthiana que tem dado orgulho nos últimos dois anos aos torcedores alvinegros. É o Time do Povo tem dado voz a essas profissionais merecedoras de atenção e respeito.

A entrevistada da vez é a atacante Giovanna Crivelari, de 27 anos, nascida em Londrina, Paraná. A atleta chegou ao Corinthians em 2019 após boa temporada pelo Kindermann, e tem se destacado desde então com a camisa alvinegra.

Com o manto do Timão, Crivelari possui 56 jogos, sendo incríveis 52 vitórias, dois empates e apenas duas derrotas. São 21 gols marcados com a camisa do Time do Povo.

CONFIRA A ENTREVISTA:

Como você descreve a jogadora Giovanna para quem não conhece seu futebol?

R: Sou uma jogadora que costumo valorizar muito a parte tática para entregar o meu melhor para minhas companheiras e a comissão dentro de campo. Procuro evoluir a cada dia nesse aspecto, para seguir crescendo dentro da minha profissão.

Teve uma base no futebol? É um diferencial?

R: Minha base foi no futsal, até ir muito jovem para o Santos (17 anos). Hoje, a nova geração está tendo a oportunidade de ter um trabalho de base e isso faz uma diferença muito grande. Muito em breve, nosso futebol brasileiro irá colher os frutos desta evolução.

Como foi sua trajetória até o Corinthians?

R: Comecei no Futsal, até passar na maior peneira nacional quando ainda tinha apenas 17 anos, lá em Santos. Passei por alguns clubes no Brasil, como Foz, São Caetano, São Paulo, Vitória PE, Kindermann e 3B. Além das passagens pela Ásia, China e Coreia. Em 2019, vim para o Corinthians e sou muito feliz por aqui.

Você já jogou no exterior, seu plano de carreira é seguir no Brasil ou voltar jogar em outro país?

R: Meu pensamento atualmente é o Corinthians, tenho contrato até o final do ano e certamente irei cumprir. Meu desejo hoje é permanecer, pois sou feliz aqui.

Seu objetivo no futebol já foi alcançado ou ainda almeja algo?

R: Meu objetivo é chegar a seleção e disputar uma grande competição com a amarelinha.

O alto número de gols do futebol feminino é uma desigualdade dos clubes ou característica da modalidade?

R: É um processo natural de maturação da modalidade. Este ano já tivemos bastante jogos competitivos e o filtro nas equipes que valorizam a modalidade vai acontecendo ano após ano. Como falei em relação aos clubes que investem na base, isso vai dando oportunidades para mais atletas chegarem ao mercado.

Por fim, na sua visão, qual a liga feminina mais forte do mundo?

R: Acredito que a Alemã e a Francesa. A liga inglesa também promete ficar ainda mais forte também.