Terminei meu artigo sobre a vitória contra o Nacional do Paraguai dizendo que o jogo contra o Galo daria uma ideia melhor da qualidade e do poder de competividade desse Corinthians.
Claro, estou falando desse Corinthians; em outros tempos, empatar em casa seria mau resultado.
A boa notícia é que o time jogou de igual para igual com uma das 3 melhores equipes do campeonato.
O problema é que o esquema de jogo, apenas com Garro na criação, torna a equipe fácil de ser marcada. Basta grudar um marcador no argentino e o time fica previsível.
Cono tenho pedido, António terá que mostrar que tem repertório e mudar o esquema, sacando um atacante e colocando Coronado no meio, o que, em tese, vai aumentar o potencial ofensivo do Timão.
No decorrer do segundo tempo, com um jogador a mais e a entrada de Matheus França, Paulinho, Garro e Pedro Raul, o cenário da vitória se desenhava.
Mas a arbitragem fraca não deixou o jogo andar. Os atleticanos aproveitavam qualquer dividida para desmoronar no gramado.
Ele quis compensar a expulsão do primeiro tempo (aliás, Battaglia foi bem expulso não pelo juiz, mas pelo bandeira).
O time se perdeu na reta final e não fosse uma defesa gigantesca de Cássio, estaríamos chorando uma derrota.
O otimista verá meio copo cheio e dirá que poderíamos até ter ganho de uma equipe forte;
O pessimista dirá que o time não criou nada mesmo com um jogador a mais.
Eu, particularmente, acho que, durante o ano, pelo menos teremos um time competitivo, que venderá caro uma derrota.
Coisa que não vimos ano passado.