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Corinthians colhe os frutos das contratações na janela de meio de ano

Felipe Monteiro

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A janela de transferências de julho trouxe uma transformação completa para o Corinthians. Com o time à beira do rebaixamento, a diretoria decidiu agir com firmeza, trazendo nove novos reforços em uma tentativa clara de dar um rumo novo à temporada. A troca de técnico já não parecia suficiente, então o clube foi além, investindo em jogadores que trouxeram mais equilíbrio e competitividade.

A mudança começou com a chegada do técnico argentino Ramón Díaz, um nome de peso que veio acompanhado de seu filho e auxiliar Emiliano Díaz. Ramón não teve uma missão fácil – ele pegou um elenco desestruturado e precisou, literalmente, construir uma base sólida para o time. Foi aí que a diretoria se mexeu. Vieram reforços pontuais como o goleiro Hugo Souza e os zagueiros André Ramalho e Alex Santana, além de nomes de ataque de peso, como Memphis Depay e André Carrillo, que trouxeram experiência e qualidade.

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Investimento na janela

Esse investimento na janela de transferências, que somou aproximadamente R$ 30 milhões, foi pensado com inteligência: foco em empréstimos e jogadores em fim de contrato, como Talles Magno e José Martínez, minimizando gastos e otimizando o elenco. A ideia não era fazer loucuras financeiras, mas sim dar ao técnico as peças certas para virar o jogo.

O impacto dessas mudanças foi imediato. Com o time reforçado e um técnico motivado, o Corinthians passou a mostrar um futebol muito mais competitivo. Em pouco tempo, já estava nas semifinais da Copa do Brasil e da Sul-Americana, além de melhorar significativamente seu desempenho no Brasileirão, onde o aproveitamento com Díaz chegou a 54%. Comparado ao que era antes, o time ganhou uma consistência e uma resiliência que não se via há tempos.

Ainda que tenha sido eliminado nas semifinais da Copa do Brasil e da Sul-Americana – resultados que deixaram um gosto amargo e revelaram alguns momentos de autossabotagem – a presença de Díaz se provou essencial na recuperação da equipe. Mais do que um treinador, ele trouxe uma visão tática renovada e a capacidade de injetar confiança em um grupo que parecia desmotivado.

Para 2024, o futuro do Corinthians ainda é um ponto de interrogação. Embora o risco de rebaixamento seja distante, a luta por uma posição mais confortável na tabela está longe de acabar. Mas uma coisa ficou clara: quando se toma decisões certas e se investe de forma estratégica, até uma temporada que parecia destinada ao fracasso pode se transformar em uma campanha de superação.