![]() |
Foto: Jovem Pan |
“O maior presente para o corintiano desde 1910 segue sendo o corintiano”, diz Mauro em trecho do texto.
LEIA NA ÍNTEGRA:
O corintiano não ama o Corinthians. Ele corintiana o Corinthians. É verbo, é a palavra, é tudo para não poucos que a vida só parece ter dado o Corinthians para ser o que são.
Se não houvesse o Corinthians, o corintiano não seria o que gosta mais de ser: corintiano.
Ele é corintiano antes de torcer pelo Corinthians.
Esse é o maior mérito alvinegro. Ninguém é indiferente. A Neo Química Arena já sabe disso. É uma química diferente.
O maior presente para o corintiano desde 1910 segue sendo o corintiano que o segue por ser corintiano. Por isso supera a dificuldade da vida. A fila do pão como foi para ser campeão em 1977. O jejum brasileiro que virou café pequeno desde 1990. O Nunca Serão que foi invicto em 2012. O Mundial incontestável de 2012 que ratificou o oficial que não deveria ser discutido de 2000. A casa que não existia e que desde 2014 gera conforto para quem paga e desconforto pelo que só agora deve se pagar.
O corintiano corintiana o Corinthians.
O corintiano só precisa de um Pacaembu para fazer dele por uso campeão (ou mesmo sem título de campo ou de propriedade). O corintiano só precisa de um Maracanã para invadir em 1976 e celebrar uma semifinal como se fosse um título que não veio e não vinha então havia uma maioridade civil. O corintiano só precisa de um Japão para invadir em 2012 e celebrar mais um Mundial como se fosse uma conquista que veio como se fosse uma ação militar.
Corintiano é fiel ao corintiano.
Não é o neo nome da arena. Não é o NR de Itaquera, que esse tem contrato e tempo de duração.
Mais do que Neo Química Arena ou Arena Corinthians, o nome disse é corintiano.
É ele quem não tem preço, não tem patrocinador, não tem diretoria, não tem oposição, não tem dívida, não tem casa: tem o valor de ser o que é.
Corintiano.
Inegociável.
VEJA MAIS:
Há convicção no Corinthians que surgiu um Pedrinho melhorado
Romero pode ir a rival do Corinthians
Gaviões lança projeto para salvar Corinthians das dívidas
Sornoza faz “gol que Pelé não fez” no Equador; assista
Lembra dele? Mendoza desejo de dois gigantes europeus