A pressão da Fiel sobre a direção acerca da contratação do atacante Gilberto deu resultados. No final da tarde desta terça-feira, o gerente de futebol Alessandro Nunes, em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava, descartou a vinda do ex-jogador do São Paulo.
De acordo com Alessandro, o Corinthians apenas consultou o jogador, mas não negociou e nem negociará, nas palavras de Alessandro, com o atacante. Além disso, o gerente, apesar de frisar sobre os valores elevados do atacante Henrique Dourado, não descartou totalmente a possibilidade de contratá-lo no futuro.
“Sobre os nomes que foram cogitados, o presidente já se posicionou bem sobre o Henrique Dourado. Ele tem um custo muito elevado ao que nós entendemos nesse momento, não fazemos nenhum investimento fora da curva, fora do que a gente entende ser importante. Ele é um goleador, mas continuaremos ter segurança na tomada de decisões, principalmente quando envolver altos valores, como é o caso dele. O Gilberto foi consultado, nada mais que isso, ponto final, não existe nenhuma expectativa de ter o jogador no Corinthians. Vida que segue. Nossas buscas vão continuar”, declarou Alessandro.
“O trabalho é muito sério, estamos todos os dias trabalhando para o Carille ter um elenco qualificado. E ele tem. É o elenco campeão paulista e brasileiro, está na hora de elevar o respeito aos atletas que estão aqui honrando a camisa do Corinthians. Confiamos neles, no Carille e faremos um grande trabalho. Sobre o Henrique, é um número elevado, ele não virá por agora. Sobre o Gilberto, não negociamos e não negociaremos”, completou.
O gerente ainda comentou sobre a contratação de Emerson Sheik. De acordo com Alessandro, o ídolo alvinegro chega ao clube para ajudar dentro das quatro linhas. “Queria lembrar a todos que nenhum atleta chega pelo departamento de futebol sem um aval técnico decisivo e respeitoso. Nenhum atleta foi inserido nos dez anos que estou aqui sem o aval do treinador. As pessoas são profissionais, participam ativamente das escolhas, desde que exista um “ok” do treinador. Não trazemos o Sheik pelo o que fez lá atrás, achamos que vai nos ajudar”, argumentou.
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NEGOCIAÇÃO COM HENRIQUE DOURADO PODE ACONTECER?
“Quando nós falamos de preço, não é aquisição, salário… é o todo. Quando você vai contratar, discute a parte salarial, o tempo… e hoje ele é alto. A carência no setor ofensivo faz os números se elevarem. A gente precisa ter consciência e segurança para fazer esse investimento. Temos atletas consolidados no elenco, que vêm se valorizando ao longo do tempo. O processo é esse. Não estou dizendo que ele não mereça. Ele fez muito no ano passado, o mesmo número de gols que o Jô (no Brasileiro). Precisamos ter um pouco de segurança econômica para as coisas voltarem à sua realidade”.
PRESSÃO DA FIEL TIROU GILBERTO DO CORINTHIANS?
“Em nenhum momento. Teve uma situação parecida, que foi a vinda do Paulo Roberto, que recebeu uma rejeição grande antes do atleta vestir a camisa. Nós temos que ter nossas convicções, e se houver rejeição saber trabalhar. Muitos atletas tem convivido com isso, o próprio Jô foi bem contestado. Teve gente publicando foto dele gordo, só foi ele fazer gol que ficou magrinho. Nós temos que ter nossas convicções quando discutimos a contratação de um atleta. Se vai ser recebido negativamente, temos que saber administrar. É muito constrangedor aquelas (críticas) mais ofensivas. Mas é normal, essa é uma relação que todos nós vivenciamos hoje, mas ela não vai ter influência na tomada de decisão”.
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