Corinthians 0x0 Vasco, em Itaquera. Vegetti, atacante argentino dos cariocas, vibrou como se a decisão tivesse acabado.
Ele não sabe o que é o Corinthians.
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Eu, que conheço, após a epopeia contra o Cruzeiro, não me surpreendi com a atuação decepcionante do Timão. O Corinthians é assim. Como um boxeador que precisa estar nas cordas para reagir e nocautear o adversário, o alvinegro gosta de jogo assim, em que o oponente pensa que está enfrentando um time qualquer.
Por tudo isso, estava claro, para mim, que no Maracanã seria tudo diferente. O Vasco, que jogou em São Paulo respeitando o Corinthians, depois do empate e de ter neutralizado o Timãi, ficaria “se achando”. E, fatalmente, São Jorge fincaria a espada no dragão.
Minhas milhares de horas acompanhando as dores e glórias do Time do Povo, me davam essa quase certeza e absoluta esperança.
Vegetti não sabia disso. Talvez não saiba que no mesmo Maracanã (o antigo), o Corinthians, estropiado pelo cansaço, levantou, com o mesmo uniforme a Taça do Mundo contra o mesmo rival.
Quis a mística do improvável que Yuri Alberto, que há vários jogos tropeçava na bola, praticamente desse o título para nós.
Um golaço e uma assistência para o Memphis ferir de morte o gigante da colina. Sim, o sofrimento é inerente à paixão; o Vasco iria pressionar, mas depois desse gol, os gigantes Ramalho, GH e Hugo Souza JAMAIS permitiriam o empate.
E o jogou acabou, mais um título veio. E esse, mais do que nunca, essa conquista é especial para nós. Merecemos muito esse lindo troféu! Afinal, qual torcida mete 40 mil pessoas em todos os jogos do ano, mesmo com o time posicionado no meio da tabela para baixo? Só a Fiel!
O Corinthians é Treta! O Corinthians é Tetra!
Só Vegetti não sabia.
Agora sabe.









